Alice Penna e Costa, Conselheira do IPE – Instituto de Pesquisas Ecológica. Graduada em Comunicação e pós-graduada em Marketing Cultural pela FGV. Publicitária, produtora Cultural e fundadora da FLIP.
1.) Qual a natureza jurídica do IPE e missão ?
O IPÊ-Instituto de Pesquisas Ecológicas é uma instituição genuinamente brasileira, sem fins lucrativos e com título de OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Fundada em 1992, tem como missão “desenvolver e disseminar modelos inovadores de conservação da biodiversidade que promovam benefícios socioeconômicos por meio de ciência, educação e negócios sustentáveis”. O Instituto realiza cerca de 40 projetos, em três biomas brasileiros: Mata Atlântica, Amazônia e Pantanal. Nos locais onde atua, a organização tem adotado o Modelo IPÊ de Conservação, desenvolvido com base nas experiências dos anos de trabalho em pesquisa de espécie, educação ambiental e envolvimento comunitário. O modelo é uma plataforma de ação integrada, que inclui pesquisa de espécies ameaçadas, educação ambiental, restauração de habitats, envolvimento comunitário com desenvolvimento sustentável, conservação da paisagem e envolvimento em políticas públicas.
2.) Fale um pouco sobre a formação acadêmica dos Dirigentes ?
O IPÊ conta com cerca de 80 colaboradores. O staff senior é formado por um grupo de 20 Mestres e 10 Doutores em áreas respectivas às suas formações, além de profissionais especializados no tema e nas áreas respectivas ao terceiro setor. O Instituto possui voluntários, embora não seja a principal forma de atuação.
3.) Com este Grupo tão especial de voluntários, que oportunidades você destacaria aos internautas interessados no tema?
O IPÊ não tem um programa de voluntariado formal, mas há várias formas de ajudar o Instituto: fazendo doações, adotando um projeto, divulgando o Instituto, adquirindo produtos da loja – que contribuem com projetos de comunidades, realizando projetos motivacionais com colaboradores junto ao Instituto. Mais detalhes aqui: http://www.ipe.org.br/apoie
4.) A entidade possui um Programa de Mestrado. A quem se destina e como este Programa pode trazer resultados profissionais ao aluno?
Em 2006, o IPÊ criou a ESCAS – Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade, por meio da qual realiza o Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável, em parceria com Instituto Arapyaú.
O curso já formou 38 mestres em Nazaré Paulista (SP) e Uruçuca/Serra Grande (BA). O curso tem duração de dois anos, com uma diferença. Em Nazaré Paulista, próximo da cidade de São Paulo, acontece o curso intensivo, em que, durante um ano, o aluno mora perto ao campus, onde tem contato diário com pesquisadores e professores do IPÊ, ampliando as redes de contatos e fortalecendo o envolvimento com o curso. Em Uruçuca, no sul da Bahia, as aulas são modulares, acontecendo por uma semana inteira a cada mês. Ao todo, a carga horária dos dois modelos de curso é de 840 horas, divididas em disciplinas obrigatórias, optativas e Trabalho de Conclusão – tendo como áreas de concentração “Conservação da Biodiversidade” e “Desenvolvimento Sustentável”. O curso tem como finalidade formar profissionais capazes de realizar ações práticas ligadas à conservação e à sustentabilidade, garantindo a flexibilidade necessária à inovação.
5) Qual a mensagem aos interessados em conhecer in locoe participar ?
Entre em contato pelo email ipe@ipe.org.br e participe das redes sociais: Twitter: @InstitutoIPE e Facebook: https://www.facebook.com/ipe.instituto.pesquisas.ecologicas