A geração de energia eólica
e solar durante a primeira quinzena de
abril, no epicentro da pandemia, cresceu espantosamente. O site ABSOLAR-
Associação Brasileira de Energia Solar informa que , “a fonte
solar fotovoltaica apresentou forte aceleração de geração na primeira
quinzena de abril frente ao mesmo período no ano passado, avançando 53,3%, para
692 megawatts (MW) médios.” A fonte eólica também apresentou avanço no período,
de 23%, para 3.928 MW médios. O avanço é resultado da recente ampliação da
capacidade instalada das duas fontes, com a entrada de novas usinas em
operação, explica Carlos Dornellas, gerente da área de Segurança de Mercado
& Informações da CCEE.
Segundo levantamento, a
geração distribuída no Brasil desponta em um crescimento vertiginoso e
ultrapassou mais de 5 GW de potência operacional. Além disso, são 12,8 bilhões
em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos em todas as regiões e
estados do país.
Num país com todas as condições para maior utilização de energia limpa, as alternativas “limpas” criam curiosa “sinergia” em meio a pandemia, podendo a energia solar se tornar, por exemplo, a maior fonte de eletricidade até 2050, de acordo com a AIE (Agência Internacional de Energia).
Seguindo essa curva de crescimento e se destacando como o estado com a maior capacidade instalada no Brasil, Minas Gerais sai na frente com 456,5 MW de potência. Segundo o presidente da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, Minas lidera o ranking por três motivos, melhor legislação, recurso solar do Estado e uma das tarifas de energia elétrica mais elevadas no Brasil.
Abaixo os Estados e Municípios com maior participação na produção nacional.
Texto: Roberto Mangraviti
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