Este texto foi originalmente escrito em Março de 2012, e agora diante do Covid , segue mais atual do que há 8 anos …
“Os adventos da televisão no século XX, e mais recentemente da internet, colocaram o consumidor frente a frente com incontáveis ações de responsabilidade social corporativa.
No campo acadêmico, o renomado Philip Kotler, sugere e exemplifica ações empresariais, descritas em seu livro “Good Works”.
Mas os registros históricos, mostram os apóstolos de Cristo, buscando apoio financeiro nos políticos da época, para fundação de grupos religiosos para a pratica da caridade no atendimento a doentes e famintos.
O simplório pescador Pedro e o Doutor da Lei Judaica Saulo, não conheciam ONG’s, e buscaram suprir de forma organizada, uma fatia da sociedade desatendida tanto pelo Estado, quanto pelos comerciantes daquela época.
Provavelmente fundaram o primeiro modelo de ONG que se tem notícia, preenchendo a lacuna entre os dois tradicionais modelos de organização, “inventando” o Terceiro Setor.
Utilizaram com eficiência uma “mão de obra barata”, hoje chamada de voluntariado, ainda pouco utilizada no Brasil, quando comparada com os EUA.
Sendo um movimento centrado em pessoas espontâneas, interliga departamentos pouco afins, podendo levar a transformação da cultura da empresa.
Geralmente estas ações, no início, pouco ou nada tem a ver com a empresa onde funcionários estão lotados, mas contribuem através do exemplo solidário, na redução do “canibalismo” por cargos e ascensão, incrementando as relações interdepartamentais a ponto de algumas empresas encamparem estas ações que eram praticadas pelos funcionários, fora do expediente .
Assim poder-se-á contribuir com o desenvolvimento do DNA da Empresa, gerar eficiência e até contribuir com a reputação da marca.”
Texto: Roberto Mangraviti
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