O termo Biofilia vem literalmente do grego bios, vida e philia, amor, que significa “amor pela vida”. Mas a palavra foi popularizada por Edward Wilson, que acredita que os seres humanos têm uma ligação emocional genética com a natureza. A Biofilia é a necessidade que sentimos de estar em contato, interagir e nos relacionarmos com a natureza.
Muitos restaurantes pelo mundo têm aproveitado das belezas naturais e contextos culturais para incentivar o turismo gastronômico, utilizando o conceito da Biofilia, afinal “comemos com os olhos”.
Muito para além da beleza do prato, o ambiente em que ele é servido também serve de estímulo. Os elementos decorativos, as cores e até mesmo o clima e a paisagem do entorno influenciam.
De acordo com a consultoria britânica GlobalData, 70% dos turistas escolhem um destino baseado na oferta culinária que poderão experimentar. Destinos que conciliam belas paisagens naturais ou monumentos históricos têm mais chances de serem escolhidos. Em 2019, antes do impacto da pandemia da Covid-19, o turismo gastronômico movimentou cerca de 1,1 bilhão de dólares, o equivalente a 5,6 bilhões de reais. A expectativa é de que em 2027, quando estima-se que o impacto global tenha sido completamente superado, este mercado movimentará 1,8 bilhão de dólares (ou 9,2 bilhões de reais).
Em Goiás, no Restaurante Baru, utilizando a Biofilia, estão sendo produzidas hortaliças como couve, brócolis, alface, berinjela, rabanete, salsa, cebolinha, coentro e rúcula, sem agrotóxicos, além de coletas seletivas de lixo que ajudarão na composição da matéria orgânica para adubação da horta.
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