O Brasil assinou compromisso em 2011 junto a OMS e ONU para a redução de 50% da violência no trânsito. A conhecida Lei dos Caminhoneiros (13.103/2015) é uma das ações federais previstas para minimizar o índice de fatalidade nas estradas. Nos últimos vinte anos foram 400 mil vidas perdidas e dois milhões de pessoas incapacitadas gerando um custo econômico de R$ 12 bilhões aos brasileiros segundo o IPEA. Diante deste cenário está a atuação da startup SleepBoll, que investe em infraestrutura de cabines para dormir e cochilar nos pontos de paradas das rodovias necessários ao cumprimento da nova legislação. O projeto atende postos de combustíveis e praças de pedágio, tendo o primeiro protótipo já instalado no Posto Buffon de Nova Santa Rita (RS), na BR 386, 4358.
Há quatro anos da implementação da Lei dos Caminhoneiros, uma sequência de alterações relacionadas á jornada de trabalho do motorista profissional foram implementadas visando o avanço e a segurança do setor. Para o cumprimento prático das normas, fica um desafio à Federação de acordo com o CEO da SleepBoll, Luciano Paixão: “a cada cinco horas rodando na estrada, a parada para o descanso é obrigatória, de no mínimo meia hora. Nas rodovias, aonde estão estas instalações que obrigatoriamente devem acolher o motorista? Percebemos que a implantação dos ponto de parada até 2020, conforme prevê a Portaria 944/2015 do Ministério do Trabalho, requer uma força tarefa do governo no sentido de criar uma linha de crédito a longo prazo específica junto ao BNDES viabilizando o investimento do mercado privado nesta demanda gerada pela Lei”, explica.
A solução da SleepBoll é a instalação do projeto IOT-B2B nos postos de combustíveis e pedágios nas rodovias brasileiras. São cabines de dormir no formato modular, com climatização e automação embarcados, podendo ser reservada online ou locada diretamente no local. Elas estão em conformidade com o Plano Gerenciamento de Riscos (PGR).
“A utilização pelo caminhoneiro pode ser por minutos ou horas. O resultado para a sociedade é a inovação pela economia colaborativa, que elimina intermediários e desmonetiza os usuários finais, permitindo acesso direto pelo aplicativo (app.sleepboll.com.br). A limpeza, segurança e espaço, ficará a cargo do cedente que fará a cessão do local”, comenta Luciano Paixão.