O recente acordo com a União Europeia, que lança olhares fiscalizadores nas atitudes menos sustentáveis do Brasil, coloca o controle biológico com importância vital. Controle biológico, são técnicas que dispensam agrotóxicos no agronegócio, controlando as pragas através de outros insetos predadores. Se consideráramos que 42% dos consumidores estão avaliando a procedência dos produtos e eventuais impactos no meio ambiente, segundo recente pesquisa da Nielsen, utilizar estas tecnologias, agrega valor diferencial nos produtos na prateleira do supermercado.
Este movimento é irreversível em todo planeta, a comprovar especialmente nos países europeus, considerando que o governo brasileiros aposta as fichas naquele destino, visando impactar na economia, que está estagnada nos último 16 anos, período que crescemos nanicos 2% em média. Notem que na Suiça, o hambúrguer de carne bovina custa ao consumidor 58 francos, 11% mais caro que o quilo de hambúrguer de insetos. Sim insetos, afinal a proteína obtida da criação de insetos, significa 2.000 vezes menos consumo de água.
Portanto o ambiente de negócio ATUAL, coloca o controle biológico, como ferramenta fundamental, lembrando que cerca de 25% do PIB do Brasil, além de 40% das exportações, estão atreladas ao agronegócio.
E por fim, vale lembrar que o público consumidor de produtos, saudáveis , orgânicos etc é totalmente fidelizado nestes hábitos irreversíveis. São jovens “estilosos”, antenados e gourmets, sedentos por escolhas saudáveis e que levaram este jeito de viver pelo resto da vida.
Texto: Roberto Mangraviti
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Imagem : Embrapa