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O Acaso ou a Coincidência …

Acaso ou Coincidência

Estaria  o Acaso ou a Coincidência, inseridos nos acontecimentos  da sociedade brasileira  ?

O “acaso” soa como algo que acontece independente da ação de um agente ou uma pessoa, como se o ocorrido fosse inerente a nossa vontade … algo acidental … onde somos “atores passivos” de um acontecimento, simplesmente por ali estarmos.

O contraponto mais conhecido desse pensamento é aquela ditado que conhecemos desde a infância… “ a ocasião faz o ladrão”… onde de certa forma, não somos personagens tão passivos  assim.

Em alguns momentos, como estávamos  onde não  devíamos ( pelo nosso livre arbítrio)  entramos na “onda” de cometer um delito.

Este diapasão de raciocínio,  nos leva a uma reflexão que, ao facilitarmos as coisas, abrindo a torneira do “descontrole”, ou convivermos com quem não devíamos, surgem os oportunistas de plantão.

No Brasil que descobrimos nos últimos 3 ou 4 anos, todos os malacos com PHD em bandidagem, estavam surfando na “ocasião” daquele momento, pois aparentemente ao fecharmos nossos olhos para um tipo de cidadão com cara de bandido… jeito de bandido… baixa qualificação técnica e de vida,  mas com aquela ginga e fala mansa típica de quem anda  “arrastando” os pés, mas agora engravatados, turvaram  nossa percepção.

Mas donde surgiram tantos agentes perniciosos assim, simultaneamente?

Estavam ali mas não víamos? …ou a ocasião fez o ladrão?

Seria isto uma “coincidência” ?.

Vale aqui inserirmos parâmetros para conceitos de  “coincidência”.

No campo da física, quando 2 ou mais energias, semelhantes,  incidem no mesmo tempo e espaço, defini-se como uma “co-incidência” .

Com o passar do tempo, abolimos o hífem do vocábulo, e transformamos o sentido da palavra dita, bem  como da palavra “pensada” ou “sentida” dentro da nossa alma.

E passamos a “aceitar”  que as coisas podem acontecer ao acaso, como uma coincidência, ou de forma acidental.

Quando isto passou a reger a sociedade,  sentimentos nada positivos invadiram a nossa vida, resultando numa onda de “desastres”, numa semelhança com as barreiras sem nenhuma conservação de rejeitos em Brumadinho ou Mariana.

As fissuras foram acontecendo … acontecendo …e os engenheiros de plantão, que somos TODOS NÓS, estavam pleiteando direito ao descanso social, ou ao final de semana remunerado  do “orai e vigiai”.

Ledo engano!

Assim como Jesus disse “ onde 2 ou mais  estiverem Eu também estarei”, da mesma forma, onde 2 ou mais bandidos estiverem a confusão estará formada.

E o que se viu aí está … detritos altamente contaminados invadiram as cidades e a sociedade.

A nossa permissividade permitiu que crenças  estruturadas de forma negativa, confundissem a compreensão de acaso, desgraça ou fatalidade, com improbidade, descontrole e desconstrução de valores.

Dessiminaram a crença que pessoas  devem “esperar ajuda”, ao invés de buscarem soluções e prevenirem acidentes.

Como combater  este estado de espírito  formatado nas crenças do acaso ou da fatalidade ?

Com estudo e interpretação adequada .

A Neurolinguística, reporta estas situações onde uma inverdade dita, “pensada” ou “sentida” ,SEGUIDAMENTE , torna-se uma verdade.

Os entendidos da matéria, exemplificam que as comissárias de bordo de voos de 20 a 24 horas consecutivas (Tóquio/Oriente), tendem a apresentarem problemas de ovulação, pois seus  cérebros  não “registram“  noite e dia, de forma sistêmica, descontrolando  os impulsos elétricos de acionamento hormonal.

Desta forma,  28 luas de uma mulher viajante, “parece” para o cérebro “inconsciente” que de fato não ocorreu…  e  somente decorridos  60 ou 90 dias seguidos, este cérebro registra as  28 luas na  “ verdade dele.”

O Brasil dos últimos tempos, estava formatado desta forma, onde impulsos elétricos estavam totalmente desordenados.

Crenças e supertições foram o cardápio de uma viagem de quase ¼ de século perdida.

E não por acaso, estamos diante da pior crise econômica da história republicana do país, com  os piores índices de ensino, saúde, infra estrutura…

O Acaso ou a Coincidência ...

Temos agora que gerar um novo “acaso”, ou uma nova “coincidência”, de uma nova Genesis do Século XXI,  onde o FOCO É  CONSTRUIR !

Portanto, debater em redes sociais, com pessoas ligadas a crenças INÚTEIS do século passado, é uma tentativa também INÚTIL e improdutiva, pois para estas pessoas medievais, a Terra é o centro do Universo, como eles mesmos se entendem… portanto ainda querem matar Galileo Galile, por colocar o Heliocentrismo como premissa universal.

Agora, temos  que reconstruir uma terra arrasada chamada Brasil, ao invés de gerar uma “inquisição” , para não nos assemelharmos a medievais que  queriam levar  Galileo à fogueira.

Não podemos reagir como medievais.

É sabido que, caso o atual governo Bolsonaro (2019-2022), consiga crescer cerca de 5% ao ano, índice que seria FANTÁSTICO, estaremos atingido a nanica situação econômica de 2009.

Ou seja, em 2022 estaremos aproximando-nos de 2009 em mais de 1 década perdida.

PIB Brasil 2008

Aqueles que esperam um salto maravilhoso no país, estão tão equivocados quanto aqueles que acham que estes 40 dias de governo, foi um fracasso.

A Natureza não dá saltos e “naturalmente” na visão dos medievais, estamos fadado ao fracasso com os índices que consigamos obter.

Esta desgraça econômica e social foi construída nos últimos 15 anos, e será IMPOSSÍVEL remediar antes de transcorridos 10 anos.

E não por “acaso” aqui vai este chamado.

Na verdade é um convite para seguirmos assertivamente fazendo mais e mais … e obviamente discutindo menos !

Não estamos de “férias” pelo Planeta… e não temos tempo a perder!

Mãos à obra reformando antigas barragens, e construindo outras com “novas “ tecnologias para que contenha os detritos químicos das mineradoras , mas acima de tudo, os detritos sociais de gente improdutiva.

 

Texto: Roberto Mangraviti
contato@sustentahabilidade.com.br

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Escrito por Roberto Mangraviti

Economista e Facility Manager em Sustentabilidade. Editor, diretor e apresentador do Programa Sustentahabilidade pela WEBTV. Palestrante, Moderador de Seminários Internacionais de Eficiência Energética, Consultor da ADASP- Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Estado de São Paulo e colunista do site do Instituto de Engenharia de São Paulo.

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