Cristian Reis Westphal
O planeta tem testemunhado enormes avanços em tecnologias de veículos autônomos ao longo dos últimos doze anos. O desempenho dos microprocessadores, chips de memória e sensores necessários para a condução autônoma aumentou consideravelmente, enquanto o custo destes componentes tem diminuído substancialmente.
O Software para controlar e navegar estes sistemas tem melhorado de forma semelhante. Estimulado por marcos notáveis e o progresso inexorável em tecnologias autônomas, um ciclo de auto-reforço emergiu por parte da indústria a um maior esforço para desenvolver tecnologias autônomas.
Os êxitos são reais. Em 2004, um veículo Advanced Research Projects Agency (DARPA) percorreu 16 quilômetros com navegação autônoma no deserto de Mojave. Dezenove meses depois, cinco veículos concluíram a mesma tarefa. Em 2007, seis equipes completaram o desafio DARPA Urban Challenge, que envolvia navegar através da cidade com outros veículos autônomos e humanos dentro dos veículos, sendo que os carros autônomos deviam obedecer às leis de condução da Califórnia.
Alguns anos depois, a Google recrutou vários líderes técnicos de grandes equipes da área para outro desafio a fim de desenvolver carros autônomos. Todos os principais fabricantes de automóveis que estão nos Estados Unidos, Europa e Japão têm agora tomado esforços para desenvolver veículos de direção autônoma.
O projeto mais conhecido, o Tesla Motors, vende corajosamente veículos equipados com sensores e software que permitem aos operadores executarem os carros no modo autônomo em várias situações, incluindo a condução na estrada.
Autor: Cristian Reis Westphal
contato@sustentahabilidade.com.br
