A origem da comemoração da chegada do ano novo ocidental tem origem num decreto do imperador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C.
Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro deriva do nome de Jano, que tinha duas faces (sendo, portanto, bifronte) – uma voltada para frente (visualizando o futuro) e a outra para trás (visualizando o passado).
O povo romano era politeísta, ou seja, adorava vários deuses diferentes, e não existe nenhum relato de que o povo judeu que viveu nessa mesma época tenha comemorado o ano-novo, nem que tampouco que os primeiros cristãos o tenham feito.
Com a expansão da cultura ocidental para muitos outros lugares do mundo durante séculos recentes, o calendário gregoriano foi adotado por muitos outros países como o calendário oficial e a data de 1 de janeiro tornou-se global para se comemorar o ano-novo, mesmo em países com suas próprias celebrações em outros dias (como Israel, China e Índia).
Na cultura da América Latina, há uma variedade de tradições e superstições em torno dessas datas como presságios para o próximo ano.
Texto: Bel Gimenez
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