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Quando a grandeza da religiosidade é maior que a religião: Francisco I

Existem pessoas que não precisam morrer para escrever uma história belíssima na Terra. O compromisso com os princípios de vida, é mais importante que a sua obra. Na verdade, a obra se torna consequência dos princípios e não o inverso. Assim foi Madre Tereza de Calcutá em sua jornada no Planeta e certamente Francisco I já escreveu seu nome na história da humanidade. Nos séculos IXX e XX, os Papas eram santos à sua época, mas com o passar do tempo, a história ia absorvendo novos fatos … que terminavam com uma espécie de declínio da Santidade original. Como se a aura da santidade não resistisse ao tempo. Este risco não ocorrerá com Francisco I. Sua postura corajosa em defesa do ser humano, de qualquer matiz, credo ou raça, assegura esta nova realidade. Jorge Mario Bergoglio, já havia construído sua trajetória pelas ruas de Buenos Aires, combatendo a pobreza, a discriminação e a própria Família Kirchner, que do poder se valeu para empobrecer a nação argentina. Naquela época, o jovem padre e depois cardeal, não era conhecido do resto mundo, mas sua unção ao pontificado, expôs suas virtudes para o planeta. De início como Papa Francisco, defendeu as mulheres que haviam se tornado mãe fora do sacramento do matrimônio. Uma coragem e honradez para poucos.

Mas sua última declaração, onde afirma que “a Igreja deve pedir desculpas aos homossexuais”, definitivamente o inscreve naquela condição sobre humana, que nos faz acreditar que vale a pena acreditar no ser humano. Francisco I está a frente do seu tempo e assim se manterá após sua morte, pois sua grandeza religiosa é maior que sua própria religião.

Foto: g1.globo.com

Autor: Roberto Mangraviti
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Escrito por Roberto Mangraviti

Economista e Facility Manager em Sustentabilidade. Editor, diretor e apresentador do Programa Sustentahabilidade pela WEBTV. Palestrante, Moderador de Seminários Internacionais de Eficiência Energética, Consultor da ADASP- Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Estado de São Paulo e colunista do site do Instituto de Engenharia de São Paulo.

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