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Rastreadores podem diminuir as probabilidades de pássaros retornarem ao seu ninho

Recentemente, um artigo publicado na revista Science informou que Cerulean warblers (Setophagacerulea), ou em português mariquita-azul, que usam geolocadores em suas costas podem ser menos propensas a completar o vôo de retorno usual da América do Sul para seus locais de reprodução no leste dos Estados Unidos.

Colocar minúsculos rastreadores chamados geolocadores nas costas dos pássaros pode revelar muito sobre onde os pássaros vão quando eles migram, como eles chegam lá e o que acontece ao longo do caminho. Mas os ornitólogos estão descobrindo que essas “mochilas”podem ter conseqüências não esperadas.

As mochilas não afetam a reprodução, mas aves que usam os aparelhos são menos propensas a retornar ao mesmo local de reprodução no ano seguinte em comparação a aves que só usam etiquetas. Os pássaros podem ter sido perdidos dos rastreamento ou terem morrido, possivelmente devido ao peso extra.

Este é um estudo do pesquisador Douglas Raybuck e seus colegas da Universidade Estadual de Arkansas. O estudo acrescenta evidências conflitantes de que os geolocadores afetam algumas aves de maneiras negativas, como alterar sua biologia reprodutiva. Na melhor das hipóteses, as potenciais desvantagens variam de pássaro para pássaro e mochila para mochila. Mas isso não deve impedir os pesquisadores de usar geolocadores para estudar aves migratórias, porque os dispositivos identificam áreas cruciais para a migração de aves e podem auxiliar nos esforços de conservação.

Referência

Trackers may tip a warbler’s odds of returning to its nest

Texto: Karen P Castillioni
contato@sustentahabilidade.com.br

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Escrito por Karen P Castillioni

Bióloga com Mestrado em Botânica pela UNESP.Desenvolvedora de estudos ligados à ecologia, conservação, sustentabilidade e impactos das alterações climáticas.

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