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A caça ilegal de elefantes na África move 25 milhões de dólares por ano

Um novo estudo revelou que a caça ilegal de elefantes na está custando em torno de $ 25 milhões por ano com turistas que procuram por marfim. A cada ano, morrem por conta da caça cerca de 20.000 a 30.000 mamíferos dóceis e inteligentes.

Segundo um artigo publicado na Nature Communications, os pesquisadores da World Wildlife Fund (WWF) e das Universidades de Vermont e Cambridge notaram que o seu trabalho representa a primeira avaliação em todo o continente das perdas econômicas provocadas pela recente onda de caça furtiva ao elefantes. Este dreno econômico é muito maior do que o custo que é preciso para proteger esses elefantes, que é estimado em apenas US$565 dólares por quilômetro quadrado ao ano.

“Embora tenha havido sempre fortes razões morais e éticas para a conservação de elefantes, nem todo mundo compartilha este ponto de vista”, relatou o principal autor do estudo, Dr. Robin Naidoo, um cientista da vida selvagem da WWF, em um comunicado.”Nossa pesquisa mostra que investir na conservação do elefante é, na verdade, a política econômica inteligente para muitos países africanos.”

Perturbadoramente, o comércio ilegal de marfim triplicou de tamanho desde 1998. Como resultado, os elefantes da África caíram mais de 20% na última década.

O Elefante Africano está listado como “vulnerável” segundo a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), entretanto o comércio de marfim florescente – impulsionado cada vez mais por financiados empreendimentos criminosos – ameaça para torná-los na categoria “em perigo”.

Texto: Cristian Reis Westphal
contato@sustentahabilidade.com.br

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Escrito por Cristian Reis Westphal

Estudante de Engenharia Química. Desde 2009 lidera o projeto Ciência e Astronomia, que compartilha informações nas áreas da ciência e astronomia. Trabalha com divulgação científica em escolas e disponibiliza telescópios para observações em praças.

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