O advento da televisão e mais recentemente da internet colocou o consumidor frente a frente com incontáveis ações de comunicação onde algumas estratégias de negócios possam parecer modernas.
O voluntariado e o “marketing do bem” são ótimas ferramentas , muito utilizadas nos dias de hoje, felizmente, com origens históricas devidamente registradas, no mínimo com mais de 2.000 anos.
Os apóstolos de Cristo e Paulo de Tarso, buscaram apoio financeiro nos políticos da época, para fundação de grupos religiosos para a pratica da caridade no atendimento a doentes e famintos. O simplório pescador Pedro e o Doutor da Lei Judaica Paulo não conheciam ONG’s, e buscaram suprir de forma organizada uma fatia da sociedade não atendida pelos incipientes modelos de empresariado e Estado daquela oportunidade. Provavelmente fundaram o primeiro modelo de ONG que se tem notícia, preenchendo a lacuna entre os dois tradicionais modelos de organização, “inventando” o Terceiro Setor.
O exercício organizado dessas ações, geram excepcionais resultados para quem as recebe, mas também para quem as pratica.
O apresentador Luciano Huck, possui hoje uma reputação que o coloca como garoto propaganda dos mais bem pagos a frente das maiores marcas do Brasil, sem ser símbolo sexual ou ícone da comunicação. O motivo é de (re) conhecimento público : Pratica do Bem.
Outra ferramenta muito útil é a pratica do voluntariado pelos funcionários de organizações. Sendo um movimento espontâneo, cria raízes profundas como árvore frondosa, interligando e comunicando essas raízes por vezes entre departamentos pouco afins podendo levar a transformação da cultura da empresa. Geralmente estas ações, no início, pouco ou nada tem a ver com a empresa onde funcionários estão lotados. Os exemplos são os mais diversos : ora são grupos distribuindo sopa aos necessitados ora plantando árvores, gerando um inegável incremento nas relações interdepartamentais a ponto de algumas empresas encamparem estas ações que eram praticadas pelos funcionários, fora do expediente .
Cabe ao empresário moderno e antenado, incentivar estes mecanismos e enxergar como uma oportunidade de desenvolvimento dos funcionários e da própria empresa.
Em tempo : a palavra oportunidade é de origem latina da junção do prefixo ob, “em direção a” e da palavra portus, “porto de mar”. Na antiguidade a navegação era um negócio muito perigoso e tudo que se almejava, era um porto seguro.
A pergunta atual : o que almejamos para os nossos empreendimentos ?