Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Warwich, no Reino Unido, relacionou a proximidade de áreas verdes com um maior bem-estar mental. Pessoas que moram perto um espaço urbano verde apresentam maior felicidade, senso de valor (capacidade de valorizar as coisas) e satisfação com a vida. O trabalho foi baseado nas respostas de 25.518 participantes. O espaço verde numa distância de 300 metros de casa teve maior influência no bem-estar mental, observaram os pesquisadores.
O aumento de um hectare de área verde nessa distância, representou crescimento de 8% de satisfação com a vida, 7% em senso de valor e 5% em felicidade, indicam os resultados da pesquisa. Dessa forma, neste Dia da Árvore, 21 de setembro, lembramos que entre os benefícios proporcionados pelas árvores está a absorção de gás carbônico (CO2) e liberação de oxigênio, melhorando a qualidade e umidade do ar. As árvores ajudam a reduzir a poluição do ar, absorvem ruídos e o barulho na cidade, além de regular a temperatura, funcionando como um ar condicionado.
A cidade de São Paulo São Paulo possuía em 2017, 16,5 m² de verde por habitante, ou seja número superior aos índices sugeridos pela ONU. Mas há que se destacar o descompasso quanto a a distribuição dessas áreas. Um exemplo desse descompasso é a presença de 502 m² de área verde por habitante em Parelheiros, no extremo sul da cidade, enquanto a Cidade Ademar conta com um irrisório 0,76 m² de verde por pessoa.
Sendo assim, o modelo de urbanização desordenada, é um problema a ser combatido em todos os municípios do Brasil.