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“Gente do Contra “

Madre Tereza

Estão por toda parte …  na política, nas empresas,  no jornalismo e naturalmente os “amigos” do Facebook.

A filosofia desta gente recebe por vezes o apelido disfarçado de “anarquistas”.

Estranhamente baseiam suas ideias numa lógica estranha, onde reza a lenda que ao subverter algo mal organizado no presente, destruindo o “status quo”,  construirão um futuro melhor para “humanidade”, sobre os escombros das implosões que arquitetam causar.

Naturalmente que o pressuposto é um tanto quanto ousado, para não dizer petulante, pois da onde tiraram a ideia de que destruindo algo, estarão capacitados a construir algo superior?

Quanto aos aspectos técnicos para tomada de decisão de implosões, temos na engenharia alguns ensinamentos que deveriam servir de parâmetros.

É de domínio público que a construção civil, modelo de  implosão nas seguintes situações:

  • A construção existente está ultrapassada e portanto sem valor comercial e pouco útil no estado que se encontra.
  • A área que ocupa, poderá portanto ser melhor utilizada .
  • Desmontar ou reformar a construção é muito custoso e portanto implodir é mais rápido.
  • A implosão, entre outros fatores econômicos alia ganho de tempo, e irá gerar entulho que servirá de base para outra construção em algum lugar.

Portanto  “implodir” algo, justifica-se para reconstruir algo novo e MODERNO, além de reaproveitar os escombros gerados.

Mas os revoltados ou “Gente do Contra”, querem implodir sem reconstruir nada  moderno, muito pelo contrário, olham pelo retrovisor da história e sequer conseguem imaginar o que fariam com os escombros.

Na política encontramos esta gente em pencas, criticando os governos em curso, (de FHC chegando até Temer), sem apresentar nenhuma solução exequível.

Sugestões utópicas que não deram certo em lugar nenhum do mundo (nem no Brasil), são apresentadas por esses falsários da lógica, verdadeiros vendedores de sonhos fantásticos, que assustadoramente flertam com o sincronismo do pensamento hegemônico hitleriano destrutivo, afinal eles são  “Gente do Contra”.

Até no mundo profissional do futebol, algo no mínimo estranho, encontra-se esta gente.

Quando Tite assumiu a seleção brasileira (setembro 2016), havia um temor que pela primeira vez na história, não nos classificaríamos para Copa 2018, tantos eram os fracassos acumulados por Dunga.

Fomos enfrentar o Equador em Quito  fora da zona de classificação, com temores exaltados em todas as emissoras.

Um ano depois, 10 vitórias consecutivas, o que se vê ?

Jornalistas ocupando horas diárias em debates desnecessários se o terceiro goleiro da seleção deveria ser A ou B.

Ou seja, discordando ( que naturalmente é lícito)  sobre a metodologia do treinador, mas sem destacar  em momento algum que, Tite obteve incríveis 100% de vitórias.

Iniciou-se agora a fase do jornalismo engraçadinho, equiparando Tite a um  “pastor messiânico”  pelas escolhas pessoais que faz.

Torcem narizes em vídeos, praticam expressões de ironia, já que não podem criticar os  resultados fantásticos alcançados, e substituem palavras por caretas, num exercício infeliz da profissão.

Dirão alguns que aquilo é um “teatro” encenado entre os atores para ocupar parte de uma programação, com pouca ou nenhuma essência efetivamente esportiva.

Não se enganem, não  é este o motivo!

É a “Turma do Contra” entrando em ação, debatendo o superficial e esquecendo-se o essencial (100% de êxito).

São estes que apelidamos de  “goleiros da segunda feira”, que dão palpites sobre o que ocorreu no jogo do domingo, como se o final de semana passado ainda estivesse por vir.

Muito calor nas palavras e pouca luz nas ideias.

Madre Tereza de Calcutá

E na internet, o reflexo dessa sociedade despreparada para analisar fatos e propor soluções, é um quadro assustador visto todos os dias, já que somos obrigados a seguir as redes por força de ofício.

Grande parte dos “amigos” do Facebook, destroem a lógica,  economia, história, e tudo  aquilo mais que puderem, para seguirem a cartilha da “Turma do Contra”.

Alguns postam “pensamentos” alinhados com Hitler (os fins justificam os meios), para atacar, por exemplo,  um Jair Bolsonaro.

Para destruir uma linha de raciocínio, seja ela de Bolsonaro, Lula ou Aécio, vale até citar Hitler, Stalin, Fidel ou Mao e tantos genocidas de carteirinha e destruidores sociais, como “parâmetro” ou exemplo de  vitórias por  perseguir.

É possível tamanha insanidade? Para “Turma do Contra”, sim !

Este pessoal desconhece a albanesa Madre Teresa de Calcutá (1910-1997), um ícone da CONSTRUÇÃO.

Combatia a pobreza alheia ( financeira ou de pensamento) com ATITUDES.

Percorria as ruas da  paupérrima Calcutá, abraçando pobres, distribuindo alimentos e abraços.

Combatia a inércia das autoridades batendo de porta em porta, na ONU, Vaticano ou Palácio de Buckingham, de forma incansável.

Certa feita procurada por um jornalista, para que participasse de uma passeata contra a guerra, negou-se com a delicadeza que lhe caracterizou a jornada de vida.

O jornalista tentou entender por qual motivo, a veneranda senhora se negara a participar de tão importante reclamação pública.

E com aquela aparência de “vovó” que adoça os olhos dos sãos, respondeu com doçura … “somente iria numa passeata se fosse a favor da Paz, pois  não sou contra a nada”.

Falecida no século passado, mas com atitudes ainda incomuns nos Século XXI, os livros que contam a saga de Madre Teresa, certamente não repousam na cabeceira ou biblioteca da “Turma do Contra, que ironicamente julga-se a frente de seu tempo.

Madre Tereza de Calcutá

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Texto: Roberto Mangraviti

contato@sustentahabilidade.com.br

(*) Madre Teresa no Wikipedia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Madre_Teresa_de_Calcut%C3%A1

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Escrito por Roberto Mangraviti

Economista e Facility Manager em Sustentabilidade. Editor, diretor e apresentador do Programa Sustentahabilidade pela WEBTV. Palestrante, Moderador de Seminários Internacionais de Eficiência Energética, Consultor da ADASP- Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Estado de São Paulo e colunista do site do Instituto de Engenharia de São Paulo.

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