São Paulo, uma metrópole com 12 milhões de habitantes , apresenta uma luta contra a Uber para liberação do aplicativo, disputa esta que não é exclusividade da capital paulistana, pois em Paris ocorre o mesmo movimento também patrocinado pelos taxistas. A verdade é que, independente da linha de pensamento em cada país ou cultura, a questão da mobilidade urbana, especialmente no Brasil nunca foi atendida a contento pelo Estado, responsável por esta tarefa. Esta ineficiência crônica, acaba por gerar soluções tecnológicas em todas as partes do mundo. A Apple, gigante da tecnologia, investiu US$ 1 bilhão de dólares na aquisição do App chinês Didi Chixing , aplicativo de reserva de taxi que atende 300 milhões de usuários naquele pais. A General Motors associou-se a Lyft, concorrente da Uber, no desenvolvimento de uma rede de automóveis autônomos. A empresa Zazcar de compartilhamento, que opera em São Paulo desde 2012, tem 7,5 mil clientes cadastrados que pagam R$ 3,90 por hora.
O futuro se mostra numa única direção: os serviços de taxi serão paulatinamente desativados e estes motoristas, terminarão migrando para empresas de tecnologia. O ganho ambiental será imenso e o Estado, sempre ineficiente e atrasado na implementação de sistemas coletivos, como Metrô e Trem de Alta Velocidade, continuará cada vez mais distante da coletividade.
Autora: Bel Gimenez
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