“Construção verde mais inovadora” , é a premiação recebida pelo “Museu do Amanhã” do Rio de Janeiro.
A edificação é um marco da revitalização Região Portuária do Rio, sendo o primeiro museu brasileiro a receber a láurea, uma das mais importantes do meio imobiliário.
Os vencedores da edição 2017 do MIPIM Awards foram anunciados ontem em cerimônia no Palácio dos Festivais, em Cannes, na França.
Segundo o CTE , entre os diferenciais que chamaram a atenção dos jurados, estão a tecnologia empregada pelo Museu do Amanhã para captar energia solar e o uso das águas geladas do fundo da Baía de Guanabara no sistema de ar-condicionado.
Assinado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, o projeto é voltado para o melhor aproveitamento de recursos naturais da região.
Segue abaixo, a íntegra do texto extraído.
– Arquitetura e conteúdo, localização no espaço urbano e integração com meio ambiente, tudo neste museu converge para um despertar de consciência sobre como as escolhas feitas hoje, por cada um de nós, impactam num Amanhã comum – avaliou José Roberto Marinho, presidente da Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo e responsável pela concepção do Museu do Amanhã.
Na categoria “Construção verde mais inovadora”, o museu concorreu com a sede da Siemens, em Munique; o edifício residencial 119 Ebury Street, em Londres; e a fábrica da Värtan Bioenergy, em Estocolmo.
Entre os mais de dez reconhecimentos internacionais, o Museu do Amanhã levou, em 2016, o “Oscar dos Museus”, o prêmio britânico Leading Culture Destinations Awards, que elegeu a instituição carioca como o “Melhor Novo Museu do Ano”. O Amanhã também subiu ao pódio com uma medalha de ouro e duas de bronze no International Design & Communication Awards (IDCA), no Canadá.
Em 2016, as diretrizes sustentáveis do Museu do Amanhã também foram reconhecidas com o selo Ouro da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design ou Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português), concedida pelo Green Building Council – principal instituição americana na chancela de edificações verdes. Foi o primeiro museu do país a obter este reconhecimento no segundo mais alto nível de classificação – são quatro: certificado, prata, ouro e platina.
Secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, que recebeu o troféu na cerimônia de premiação em Cannes, Hugo Barreto chamou a atenção para a importância do prêmio na intensificação da cultura de sustentabilidade no Brasil.
– Depois de termos conquistado, em 2016, o selo ouro na certificação Leed, este é mais um reconhecimento desse trabalho feito a muitas mãos, que fortalece no país a cultura de práticas sustentáveis de construção. Difundir as práticas da construção verde é uma das diretrizes da Fundação Roberto Marinho na área de Patrimônio.
http://www.museudoamanha.org.br/
Texto: Roberto Mangraviti
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