Startup biodigital pode ser identificada como o conceito de unir tudo o que é bio (saúde, alimentação, agronegócio etc.) com o digital. Ou seja, é uma colaboração de vários setores que unem recursos biológicos com a tecnologia. Essas empresas são comumente chamadas de healthtechs, foodtechs, agtechs, indtechs, entre outras indústrias.
“Aprendemos sobre essa convergência biodigital, que é a colaboração entre os setores de saúde, alimentação e agronegócio com objetivo de acelerar as inovações, aproveitando o que há de melhor no Brasil”, afirma Paulo Humaitá, CEO da Bluefields Aceleradora.
O Brasil possui muito potencial para se tornar referência em bioinovações no mundo. Recursos naturais e financeiros são dois pontos importantes para a convergência biodigital e são encontrados com muita facilidade no país. De acordo com o BNDES, o Brasil investe cerca US$326 bilhões na área da bioeconomia.
Deve-se acreditar que o futuro do Brasil está no biodigital, pois uma questão importante quando se trata desse assunto são os diferentes biomas que são encontrados aqui. O Brasil possui seis biomas e cada um conta com suas características próprias, o que representa uma riqueza inigualável. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o Brasil possui mais de 20% do número total de espécies da Terra, o que eleva o país ao primeiro lugar entre os 17 países com as maiores biodiversidades.
Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABS), as empresas deste modelo receberam um investimento de R$19,7 bilhões em 2020. O valor investido bateu recorde, já que no ano anterior o valor foi de R$8,7 bilhões.