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O mundo das corujas

Corujas sempre foram objetos de fascínio. Os antigos romanos acreditavam que os gritos de uma coruja avisavam da morte iminente. Os gregos consideravam as corujas como símbolos da sabedoria e da boa fortuna. Muitas culturas africanas continuam a vê-las como fenômeno da bruxaria, mesmo que o Ocidente as associe com a magia de Harry Potter.

“O Enigma da Coruja”, de Mike Unwin, com fotografias de David Tipling, explora a diversidade, beleza e importância ecológica destas aves de rapina noturnas. O livro introduza os leitores 53 das 200 a 250 espécies de coruja do mundo, organizando as aves por continente e incluindo espécies bem conhecidas, bem como raras, mais enigmáticas.

“Quando você vê uma coruja, mesmo se você não tem interesse em aves, você sente que viu algo especial, quase secreto”, disse Unwin.

A maioria das corujas são criaturas da noite, colocando-as automaticamente em desacordo com nossas próprias maneiras diurnas, disse Unwin. Ao mesmo tempo, suas faces são mais humanas do que qualquer outra ave, com grandes olhos voltados para o futuro, provocando um desejo de antropomorfizar, para ver neles aborrecimento, iluminação, indignação.

Na verdade, o disco facial achatado do pássaro, como é chamado, atua como uma mini antena parabólica que amplifica os sons diretamente nas orelhas da coruja, que ao contrário da maioria dos vertebrados, são posicionados assimetricamente, permitindo que ele melhor localize as presas favoritas.

Texto: Keren P Castiliioni
contato@sustentahabilidade.com.br

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Escrito por Karen P Castillioni

Bióloga com Mestrado em Botânica pela UNESP.Desenvolvedora de estudos ligados à ecologia, conservação, sustentabilidade e impactos das alterações climáticas.

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