A Absolar-Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, informa que o Brasil atingirá o patamar de 1.000 megawatts (MW) de energia fotovoltaica instalada até o fim do ano.
Segundo a entidade o número representa um crescimento de 325% em relação à capacidade atual de 235 MW, suficiente para abastecer cerca de 60 mil residências, com até cinco pessoas em cada uma.
Esses números colocam o Brasil entre os 30 principais geradores dessa fonte de energia no mundo,com possibilidades de até o final de 2018 triplicarmos a geração em razões dos leilões previstos.
CRISE ECONÔMICA NO BRASIL NÃO AFETA A “SOLAR”.
Considerando a alta taxa de desemprego vivida no país, vale destacar que para cada MW de energia solar fotovoltaica instalados, são gerados de 25 a 30 postos de trabalho, e que os investimentos até o final de 2017 deverão somar R$ 4,5 bilhões.
Certamente a crise econômica no Brasil, não afetou esta área de negócios.
Segundo palavras do presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, “O crescimento no ano da potência instalada vai ser mais de 11 vezes mostrando que o setor está em uma fase diferente da economia brasileira, ainda em um processo lento de recuperação, enquanto esse setor sequer enxergou a crise. Crescemos a 300% ao ano durante os anos de crise e agora com esse começo de recuperação continuamos crescendo a taxas elevadas.”
POLÍTICA BRASILEIRA DE ENERGIA
Contudo há que se destacar que a falta de políticas energéticas claras no Brasil, não favorecem este ambiente de negócios.
A redução de tarifas, praticada por Dilma Rousseff mostrou-se uma política catastrófica .
As constantes retomadas de Angra 3, usina nuclear há mais de 20 anos com obras paralisadas, num estágio do pensamento mundial onde esta modalidade de energia é questionada, preocupa ambientalistas e técnicos da área de energia.
Países com incidência solar muito menor, como a Alemanha, preparam-se para ter suas usinas nucleares substituídas por energia limpa até 2030.
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Desta forma celebramos o crescimento da fotovoltaica no Brasil, mas há que se destacar que está abaixo do volume de produção compatível com as condições tropicais do nosso país.
Autor: Roberto Mangraviti
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