A suspensão do serviço whatt’s app no Brasil, deve servir de alerta aos brasileiros sobre o modo tupiniquim de tratar as coisas. Queremos ser mais realistas que o rei. Sempre! Ou haveria outros interesses escondidos?
O whatt’s app, um serviço desenvolvido com a mais avançada tecnologia, serve para todo mundo, mas aqui no Brasil há um senão… A Uber presta serviço em todo mundo (há também na França movimentos contrários) mas aqui não serve “exatamente” para as grandes capitais, falta alguma coisa …precisa de legislação … precisa de… precisa sabemos lá de que.
A Alemanha que não tem sol, desliga usinas nucleares para substituir por energia solar e outras limpas, mas aqui no Brasil estamos, ainda em 2015, construindo Angra 3, pois usina nuclear serve e solar nem tanto. E o refrigerante diet ? Nos anos 80 aqui no Brasil ainda se discutia a utilização do aspartame e outros substitutos do açúcar, mesmo que nos EUA a FDA(*) criada em 1862 (sim você leu certo … quase 2 séculos) já havia liberado para o consumo humano há décadas. Desta forma a população de diabéticos (estima-se que 10% não possam ingerir açúcar) não podia tomar refrigerantes (**).
Sempre queremos reinventar a roda … descobrir pêlo em ovo … parecer que entendemos mais do que os outros ou que temos uma saída melhor para um problema, mesmo que a solução não esteja a caminho.
Enquanto isso, ora ficamos 2 dias sem zapezape … outros moram ao lado de usinas atômicas em Angra dos Reis (lembram de Fukushima?)… outros andam de ônibus LOTADOS pois não tem automóvel próprio mas também não podem usar a Uber… e outros ficaram décadas sem consumir novos produtos, como os diabéticos brasileiros ficaram.
Em suma, talvez em nossa terra, tem gente que entenda mais de saúde pública que o pessoal da FDA… Ou somos um povo prepotente e petulante… Ou queremos reinventar a roda no Brasil. Será que tem alguma coisa estranha abaixo da linha do equador ?
Autor : Roberto Mangraviti
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(*)FDA (Food and Drug Administration) é o órgão governamental dos Estados Unidos da América responsável pelo controle dos alimentos (tanto humano como animal), suplementos alimentares, medicamentos (humano e animal), cosméticos, equipamentos médicos, materiais biológicos e produtos derivados do sangue humano.
(**) o autor não defende o uso de qualquer tipo de refrigerante .