A proposta de aumentar o salário mínimo, é uma ideia falha ou irresponsável, que conduz o país a desastres econômicos, por desequilibrar o mercado, como fez Dilma concedendo crédito fácil, e levando o Brasil atingir 10,67% de inflação em 2015.
Por quê? Vamos exemplificar.
Imagine um país com 10 habitantes, e com uma única padaria caseira que produza diariamente 10 pãezinhos para esta população, que remunera o padeiro pagando R$1,00 por unidade adquirida.
E assim, este cenário vai se repetindo por anos, sistematicamente.
Porém um dia, um dos consumidores ganha um aumento de salário inesperado e resolva comprar 2 pãezinhos, afinal, aquele produto é gostoso e está sobrando uns trocados no bolso.
Quando o décimo cliente chegar ao balcão, não encontrará seu habitual pãozinho.
Se esta cena se repetir todos os dias, onde tem gente procurando pão, mas a produção não atende a demanda, o padeiro tomará imediatamente uma decisão: aumentar o preço do pão para R$ 1,50.
Simples assim, afinal quem quiser a “preferência” de adquirir aquela iguaria, que pague mais por ela.
Alguns talvez pensem …ora, aumente a produção de pães.
Não compensa ao padeiro, construir um novo forno para produzir um único pãozinho adicional, pois ficará ocioso e talvez necessite de um segundo padeiro, gerando custo fixo adicional.
Está portanto criada a confusão por desequilibrar os preços e o mercado, que estava certinho (desde o alinhamento de preços do Plano Real).
Foi assim que Dilma Roussef, gerou desequilíbrio à economia brasileira, ofertando renda para o consumo, sem aumento de produtividade, pois o exemplo do mercado de pães, se reflete em todos os outros mercados.
Para piorar esta desastrosa atitude de indexar o salário mínimo, vale lembrar que aposentados (que não mais produzem e portanto não tem como adquirir renda adicional, vivendo exclusivamente da aposentadoria), serão os primeiros a serem punidos com a inflação, pois perdem a capacidade de repor suas perdas diante do aumento de preços generalizados.
E como se isto não bastasse, o aumento do salário mínimo geraria aumento na despesa do governo em R$ 40 bilhões por ano, e segundo Mailson da Nóbrega, “O impacto fiscal do aumento do Bolsa Família custaria mais de 5 bilhões de reais anuais, enquanto um salário mínimo maior ampliaria o já grave déficit do INSS. ”
O governo tem estes R$ 45 bilhões adicionais ? Nãooooooooooooooooo!
Logo, ou aumentará impostos para arrecadar este excedente necessário; ou irá ao mercado tomar emprestado, elevando os juros dos empréstimos prejudicando TODOS cidadãos; ou ainda deixará de fazer algumas escolas e hospitais para realocar os R$ 45 bilhões… ou o pior dos mundos : tomará todas estas atitudes juntas e misturadas, confundindo o mercado, Bolsa, acionistas, que lamentavelmente tem (des)orientado o Brasil dos últimos 15 anos.
Economia não é uma ciência exata, mas é incrível, como a Lei de Murphy tem 100% de chance de aparecer nestas horas.
Portanto este tipo de promessa eleitoral, somente pode advir de quem não conhece o “beabá” da economia sendo claramente um incompetente e incapaz de tomar conta de uma padaria, muito menos de um país.
Ou pior ainda, de uma ideia falha conceitualmente ou irresponsável … ou ambas!
Texto: Roberto Mangraviti
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