Em 2016, segundo o relatório Conselho Global de Energia Eólica (GWEC), a produção mundial cresceu 12,6% com relação a 2015, acrescendo 54.000 megawatts ao sistema.
A China continua se destacando em energias renováveis, respondendo por 23.700 MW do acréscimo, ou seja 44% do crescimento observado.
O Brasil, que foi o quinto maior instalador, mas adicionou somente 2.000 MW, portanto 8% dos chineses.
Mesmo que possamos relativizar que o momento econômico do Brasil é muito delicado, e que mesmo assim o crescimento das fontes alternativas tem se observado pelo pais, é necessário destacarmos que continuamos muito aquém da tendência mundial.
A comprovar este raciocínio, lembremos que o Governo Dilma retomou a construção de Angra 3, que estava parada há 20 anos.
Naquela oportunidade (2013) a energia eólica respondia por 1% de nossa matriz energética, e que devemos encerrar 2017 com cerca de 5%, ou seja um crescimento substancioso, mas muito aquém do nosso potencial.
Vale ainda lembrar que a Petrobras em 2012 esperava investir US$ 200 bilhões de dólares no Pré-sal através de parcerias e recursos próprios e hoje o petróleo no preço que se encontra, a viabilidade econômica deste modelo de prospecção praticamente inviabiliza a extração.
Caberá ao país olhar como os chineses, para a alternativa eólica e solar, sendo os asiáticos campeões em ambas.
Texto: Roberto Mangraviti
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