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Entendendo a insônia

Alguma vez você passou pela situação de querer dormir e não conseguir? Talvez não, mas não é por isso que a insônia deixa de ser um problema comum, sobretudo na época em que estamos vivendo. A Sleep Health Foundation, instituição cujo objetivo é entender o sono e seus distúrbios, estima que 10% dos adultos sofrem insônia leve.

De modo geral, os adultos precisam dormir entre sete e nove horas por noite. Entretanto, mais de 50% dos americanos com idades entre 13 a 64 admitem que dormem menos do que a quantidade recomendada pois eles têm problemas para dormir à noite. A insônia – que significa “sem dormir” em latim – não tem como único sintoma o fato do indivíduo ter dificuldade para adormecer, mas também inclui a dificuldade em manter o sono. Insones também podem ter um sono de má qualidade, porque eles acordam com frequência durante toda a noite. Assim, pouco sono à noite invariavelmente tem como resultado a exaustão diurna.

Há várias classificações disponíveis para categorizar a insônia. Aqui, vamos dividi-la em três tipos, com base no tempo de duração: a insônia transitória, a aguda e a crônica. A insônia transitória é aquela que dura apenas alguns dias por vez. Esse tipo pode ser desencadeado no período das suas provas finais, por exemplo. A insônia aguda tem uma duração maior, sendo que pode causar até três semanas de noites sem dormir adequadamente. Por fim, há aquelas pessoas que parecem que nunca dormem. Quando o indivíduo não é capaz de dormir por mais de seis horas por noite em pelo menos três noites por semana, durante pelo menos trinta dias, ele tem insônia crônica.

A maioria das pessoas com insônia irá responder bem ao tratamento padrão. Insônias de curto prazo são muitas vezes melhor tratadas com um estilo de vida diferente e mudanças de comportamento, incluindo uma mudança no que é chamado de higiene do sono, que muda os hábitos pessoais do indivíduo na hora de dormir.

A padronização de uma hora de dormir e acordar, por exemplo, pode ajudar a melhorar o sono, bem como manter o quarto escuro, silencioso e com temperatura baixa. Também costuma ajudar: reprogramar o dia para que não se coma dentro de algumas horas antes da hora planejada de dormir, cortar cafeína, nicotina e outros estimulantes – como o álcool, por exemplo. Para os tipos de insônia que não são sanados com mudanças no estilo de vida, existe uma série de remédios e tratamentos alternativos, que devem sempre ser prescrevidos por um médico.

Uma ótima noite de sono para você.

 

 Autor: Cristian Reis Westphal

contato@sustentahabilidade.com.br

 

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Escrito por Cristian Reis Westphal

Estudante de Engenharia Química. Desde 2009 lidera o projeto Ciência e Astronomia, que compartilha informações nas áreas da ciência e astronomia. Trabalha com divulgação científica em escolas e disponibiliza telescópios para observações em praças.

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