Cristian Reis Westphal
As mulheres contribuíram para a ciência desde os primeiros dias, mas não foram reconhecidas. Historiadores interessados em estudos sobre gênero e ciência trouxeram à luz as contribuições femininas, as barreiras enfrentadas e as estratégias implementadas para conseguir a aceitação do trabalho científico.
Astrofísica brasileira, membro da Academia Brasileira de Ciências ABC e da Academia Mundial de Ciências TWAS, Thaisa Storchi Bergmann recebeu em 2015 o Prêmio L’Oreal/UNESCO para Mulheres na Ciência, conferido anualmente a 5 cientistas de destaque no mundo por sua pesquisa sobre buracos negros supermassivos.
Ela foi a primeira cientista a observar um disco de acreção – disco de gás que se forma ao redor dos buracos negros, quando estes capturam matéria – no núcleo de uma galáxia próxima.
Chefe do Grupo de Pesquisa em Astrofísica e Professora Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Thaisa dedicou a sua vida ao estudo destes objetos exóticos no centro das galáxias, contribuindo para o entendimento do papel dos buracos negros supermassivos na evolução do Universo.
Na entrevista cedida ao Projeto Ciência e Astronomia, confira o bate papo sobre as mulheres que trabalham com Ciência, no qual você pode acompanhar no player da matéria.
O projeto Ciência e Astronomia tem o objetivo de divulgar a ciência de maneira acessível e didática a todos. São transmissões ao vivo, entrevistas, vídeos educativos que fazem as pessoas terem um contato mais próximo ou iniciar sua carreira e estímulo na Ciência.
