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O “jamelão” em painéis solares

O periódico científico voltado para energia fotovoltaica   IEEE Journal of Photovoltaics, publicou que o pigmento extraído do fruto de jamun (conhecido no Brasil como jamelão), encontrado no sul da Ásia é capaz de absorver luz solar, portanto, compor a base dos painéis fotovoltaicos.

Este estudo está sendo conduzido pelos cientistas Instituto Indiano de Tecnologia Roorkee (IIT), lembrando que os asiáticos Índia  e  China,  juntos, somam 2,5 bilhões de habitantes, abrigando assim 35% da população do planeta.

Sendo assim, alimentos, água e energia são recursos escassos que estão forçosamente orientando os investimentos e estudos que possam minimizar um futuro incerto e perigoso para aquela região.

Diferentemente do que se pensa popularmente, os painéis fotovoltaicos necessitam de luz abundante (ao invés de calor), “insumo” extravagantes no Brasil e desprezado para produção de energia limpa.

Os cientistas indianos concentram esforços nesta pesquisa, pois o silício hoje utilizado nos painéis, com eficiência muito superior ao jamun, não é biodegradável, alem de ser tóxico.

A fruta asiática jamun, compõe o cardápio cotidiano da culinária indiana, tendo no doce em calda “Gulab Jamun”, um  dos expoentes da cozinha , muito comum nos restaurantes londrinos, que servem comida típica.

 

Imagens: Rajesh Dang/Wikimedia Commons

Texto: Roberto Mangraviti
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Escrito por Roberto Mangraviti

Economista e Facility Manager em Sustentabilidade. Editor, diretor e apresentador do Programa Sustentahabilidade pela WEBTV. Palestrante, Moderador de Seminários Internacionais de Eficiência Energética, Consultor da ADASP- Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Estado de São Paulo e colunista do site do Instituto de Engenharia de São Paulo.

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