8 dias de barco distante de Manaus, proveniente de uma comunidade Tikuna com 48.000 indivíduos ( a maior do Brasil) , a índia We’e’ena Miguel, conta como é transitar entre várias civilizações.
Os 8 dias de barco, tornam-se pequenos, diante de tanta cultura ambiental preservada, e experiência de lidar com diversidade de costumes, onde uma jovem índia inserida nos seus contextos culturais desde a infância, transforma-se numa mulher vivida na “sociedade ocidental ”.
Sua luta pela preservação da sua raça, como um símbolo de resistência feminino, é um exemplo a ser assistido e o seu grito ouvido.
Conheça os clãs tikunas ( We’e’ena significa a onça que nada para outro lado do rio), onde seu pai caçador, na beira do rio em contato esparsos com o homem branco, inicia uma jornada de transição, levando o ensinamento de uma nova língua (português)… o encaminhar dos filhos à Escola … o “patinho feio” daquele novo ambiente … rupturas e superações. Toda a saga comum do índio brasileiro pela sobrevivência, você encontra somente aqui no Programa Cultura Indígena.
Texto: Roberto Mangraviti
contato@sustentahabilidade.com.br