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Açúcar ou adoçante?

Mesmo que você não seja uma pessoa adepta a dietas, podemos dizer que você se preocupa com sua própria saúde, certo? Porém, quando o assunto é o hábito de adicionar açúcar ou adoçante nas bebidas, as instruções são as mais controversas possíveis. Há quem diga que o açúcar mascavo (aquele não tão refinado, que possui uma coloração mais escura por esse motivo) seja o mais saudável de todos. Há também pessoas que dizem que o adoçante é sempre melhor, mas apenas o de algumas marcas, pois os outros podem ser cancerígenos. Vamos desvendar essas questões a seguir.

Primeiramente, segundo o nutrólogo Mohamad Barakat, do Health4Life (SP), o ideal seria que não consumíssemos nem açúcar, nem adoçante. Isso porque alimentos como massas, cereais, tubérculos, frutas e leite já tem a capacidade de gerar açúcar para o nosso organismo. Porém, conforme afirma a nutricionista Daniela Jobst, nosso contato com o açúcar inicia logo após a gravidez, sendo que nosso corpo geralmente associa o açúcar a emoções boas. Assim, é muito difícil para as pessoas deixarem de consumir açúcar. Uma alternativa é incentivar as crianças a gostarem do gosto original dos alimentos, oferecendo eles sem açúcar e coberturas desde cedo.

Para os que não tiveram a sorte de ter o seu organismo educado desde cedo, eis a resposta: o melhor depende de cada caso. Se o individuo for uma pessoa saudável, o mais recomendável é que a dieta tenha quantidades moderadas (já que açúcar em excesso não faz bem para ninguém) de açúcar, que pode ser refinado.

Entretanto, se alguma dieta para redução de peso estiver acontecendo, o adoçante é o mais indicado. Segundo a pesquisadora Lidiane Bataglia da Silva, do ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), em entrevista fornecida à Unimed, o adoçante tem um poder entre 150 e 200 vezes maior para adoçar as coisas do que o açúcar refinado. É por isso que ele não engorda, pois a quantidade consumida é muito pequena. No caso de haver um quadro patológico, como diabetes, o adoçante também será provavelmente indicado, lembrando que a prescrição médica é indispensável.

Autor: Cristian Reis Westphal

contato@sustentahabilidade.com.br

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Escrito por Cristian Reis Westphal

Estudante de Engenharia Química. Desde 2009 lidera o projeto Ciência e Astronomia, que compartilha informações nas áreas da ciência e astronomia. Trabalha com divulgação científica em escolas e disponibiliza telescópios para observações em praças.

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