in ,

Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo

A Campanha Nacional de Vacinação 2018 contra a POLIOMIELITE E O SARAMPO acontecerá entre oa dias 06 e 31 de Agosto.

As crianças de 1 a 5 anos devem ser levadas aos postos de saúde para tomar as vacinas mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente. 

No dia 18 de Agosto acontecerá o  “DIA D” de mobilização. Neste sábado (18) os Postos de Saúde estarão abertos  para a aplicação de vacinas.

Vacinação Poliomielite e Sarampo

 

A vacinação é a única forma de prevenção contra a poliomielite e o sarampo, e contra muitas outras doenças. Na vacina contém os vírus mortos ou pequenos pedaços dos vírus responsáveis por causar determinada doença. Ao entrar em contato com nosso sistema imunológico a vacina ajuda nosso corpo a produzir anticorpos e criar imunidade contra adoença específica. A vacina não causa a doença, mas sim, faz com que nosso organismo construa defesas para não que não tenhamos a doençafuturamente.

No Brasil, a vacinação do calendário básico é obrigatória desde 1976. Os pais que não levarem seus filhos para se vacinarem podem ser responsabilizados, inclusive juridicamente. De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, as crianças com até 10 anos devem receber 12 vacinasem um total de 25 doses, que são oferecidas gratuitamente pelo SUS. As vacinas contra a poliomielite e o sarampoestão incluídas neste calendário.

Segundo o Ministério da Saúde,em 2018, 11 milhões e 200 mil crianças em todo o país devem ser vacinadas contra a pólio e o sarampo, e a meta é atingir ao menos 95% delas. No ano passado, a cobertura vacinal no Brasil foi a menor dos últimos 16 anos. Em 2017, apenas 70% das crianças brasileiras de 1 a 5 anos foram vacinadas contra o sarampo e apenas 77% contra a pólio. Nesta campanha de 2018, até a última terça-feira apenas 16% das crianças alvo haviam sido vacinadas, ou seja, 84% das crianças de 1 a 5 anos ainda precisam tomar as vacinas.

A baixa procura pela vacinaçãotraz o risco do retorno destas e de outras doenças já consideradas erradicadas.Em 2015, o Brasil tinha eliminado a circulação do vírus do sarampo, no entanto, o vírus voltou a circular no país causando surtos no Amazonas e em Roraima, e casos no Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Pará e São Paulo. A poliomielite era considerada erradicada no Brasil desde 1994, mas há alto risco da volta da doença no país ainda este ano.

Até o momento, São Paulo e Rondônia são os estados com maior número de crianças vacinadas contra pólio e sarampo. Amazonas e Roraima estão com os menores índices de crianças vacinadas, e são justamente os estados que sofreram com mais casos destas doenças nos últimos meses. Até 14 de agosto de 2018 foram confirmados 1237 casos de sarampo no Brasil, 6 mortes pela doenças e mais milhares de casos em investigação.

Adolescentes e adultos também podem se vacinar, no entanto, não são o foco no momento e devem procurar os postos de saúde após o término da campanha. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e o Sarampo tem as crianças de 1 a 5 anos como público alvo, pois esta faixa etária é a mais susceptível a riscos e complicações de ambas as doenças.

Sobre as doenças:

Sarampo: é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus e transmitida pela tosse e espirro. Seus sintomas são febre alta, tosses, corizas e manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. Mundialmente, o sarampo é uma das principais causas da mortalidade de crianças com até 5 anos de idade.

Poliomielite: também é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus que vive no intestino. A transmissão da pólio ocorre através da boca e do contato com as fezes de pessoas contaminadas com o vírus. Seus sintomas são parecidos com os sintomas da gripe, no entanto, a pólio pode causar insuficiência respiratória, paralisia das pernas e morte. Esta doença foi responsável por milhares de casos de paralisia infantil nos anos 80.

 

Imagem: Ministério da Saúde

Referências: Ministério da Saúde, Folha de São Paulo e G1.

 

Texto:Laís Nunes

contato@sustentahabilidade.com.br

O que você acha?

Escrito por Laís Nunes

Bióloga e pedagoga com mestrado em Biologia Vegetal (UNESP Rio Claro). Tem interesse nas áreas de ecologia, ecossistemas aquáticos, educação ambiental e sustentabilidade.

Nissan

Nissan quer utilizar baterias descartadas do Leaf para levar energia para as casas.

Oceanos

Apenas 13% dos oceanos permanecem intocados