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Como funciona a compostagem doméstica?

É possível que algum professor seu já tenha questionado sobre a sua responsabilidade no planeta. Gerar menos resíduo e trabalhar para reciclar ao máximo o lixo que produzimos pode fazer parte desse senso de responsabilidade. Assim, veremos neste artigo como você pode fazer a compostagem doméstica.
A ideia da compostagem é gerar adubo a partir de resíduos orgânicos. Entende-se por compostagem o conjunto de métodos que levam à geração deste adubo. No processo da compostagem, conforme representado na figura, podemos visualizar um ciclo. Os alimentos orgânicos que não são consumidos na refeição são segregados em um vasilhame, que posteriormente compõem a pilha de compostagem em outro recipiente. Esse material após um determinado tempo gera o que se chama de composto orgânico, que é utilizado para fertilizar a terra, que gera novos alimentos, completando assim o ciclo.

Como fazer a sua compostagem

A primeira coisa a fazer é escolher o compostor, ou seja, o recipiente onde você fará a compostagem. Basicamente, o compostor precisa ter dois ambientes que se conversem. É possível fazer isso com baldes interligados e perfurados, ou até mesmo com dois cestos de lixo de tamanhos diferentes – um dentro do outro. Outra alternativa é comprar um compostor doméstico. Feito de plástico, o compostor doméstico é parecido com uma lata de lixo, porém com divisórias.

Os materiais necessários para a compostagem são em geral: plantas, como folhas verdes e secas e cascas de árvores, por exemplo; sobras de cozinha que sejam de origem animal ou vegetal, como sobras de comida, cascas de ovo, entre outros. Atente para não colocar na compostagem madeira envernizada e outros materiais como vidro, óleo e tinta. Quanto mais picados forem os componentes, mais rápido se dará o processo.

Depois, é só começar a montar as camadas do seu composto:

Camada 1: galhos e ramos grossos (para arejar e não compactar o composto);

Camada 2: folhas secas;

Camada 3: terra ou composto acelerador (no máximo uma mão cheia, para não compactar o composto);

Camada 4: mais folhas secas;

Camada 5: resíduos orgânicos e restos de comida;

Camada 6: mais folhas secas.

A última camada deve ser sempre de folhas secas, para evitar a proliferação de insetos e o mau cheiro. É possível acrescentar minhocas ao composto para acelerar o processo.

Autor: Cristian Reis Westphal

contato@sustentahabilidade.com.br

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Escrito por Cristian Reis Westphal

Estudante de Engenharia Química. Desde 2009 lidera o projeto Ciência e Astronomia, que compartilha informações nas áreas da ciência e astronomia. Trabalha com divulgação científica em escolas e disponibiliza telescópios para observações em praças.

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