Esta vergonha nacional (mais uma aliás) continua correndo solta : desmatamento no Xingu aumentou 36,4%, sendo que no Pará “batemos o record” de 800%.
Qualquer governo minimamente sério, que saiba reconhecer que os valores econômicos do país, estão ancorados na riqueza natural, teria como objetivo DESMATAMENTO ZERO.
Para piorar a situação, em alguns pontos, como no Estado do Pará, segundo o Estadão, “houve um aumento vertiginoso de 800% de desmatamento entre julho e agosto no interior da Terra Indígena Apyterewa”.
Estes dados foram obtidos através do monitoramento do ISA(Instituto Socioambiental) fundada em 1994 como uma organização não governamental, e desde 2001 tornou-se uma OSCIP ( Organização da Sociedade Civil de Interesse Público).
De acordo com o boletim, divulgado pelo ISA, esta retomada no avanço do desmatamento preocupa pelo seu crescimento em Áreas Protegidas do Pará, com registros de grandes polígonos nas Terras Indígenas Apyterewa e Ituna/Itatá, indicando um forte processo de invasão e grilagem de terras.
Segundo a entidade, no Mato Grosso, o destaque é o município de Canarana, onde em um mês foram derrubadas quase mil hectares da vegetação nativa. Altamira e São Félix do Xingu estão novamente no topo da lista de municípios com as maiores taxas de desmatamento. Juntos, somam 7,8 mil hectares de floresta derrubada, o que representa mais da metade de todo o desmatamento ocorrido no último período monitorado.
Texto: Roberto Mangraviti
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