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Duas galáxias se tornando uma

A imagem acima, tirada com a Wide Field Planetary Camera 2 a bordo do Telescópio Espacial Hubble, mostra a galáxia NGC 6052, localizada a cerca de 230 milhões de anos-luz de distância na constelação de Hércules e possuindo uma declinação de +20° 32′ 32″ e uma ascensão reta de 16 horas, 05 minutos e 13,0 segundos.

Seria razoável pensar nisso como uma simples galáxia anormal, e ela foi originalmente classificada como tal. No entanto, ela é na verdade uma “nova” galáxia em processo de formação. Duas galáxias separadas foram gradualmente se aproximando, atraídas pela gravidade, e colidiram. Nós agora as vemos fundindo-se numa única estrutura.

Enquanto o processo de fusão continua, estrelas individuais são jogadas fora de suas órbitas originais e colocadas em caminhos totalmente novos, alguns muito distantes da região da própria colisão.

Uma vez que as estrelas produzem a luz que vemos, a “galáxia” parece ter agora uma forma altamente caótica. Eventualmente, esta nova galáxia acomodar-se-á numa forma estável, que não poderá assemelhar-se a qualquer uma das duas galáxias originais.

A nossa própria Via Láctea poderá futuramente também se chocar com a galáxia mais próxima de nós, a galáxia de Andrômeda, também propiciando esta fusão como a galáxia NGC 6052.

Créditos da imagem: ESA/Hubble & NASAR

Autor: Cristian Reis Westphal

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Escrito por Cristian Reis Westphal

Estudante de Engenharia Química. Desde 2009 lidera o projeto Ciência e Astronomia, que compartilha informações nas áreas da ciência e astronomia. Trabalha com divulgação científica em escolas e disponibiliza telescópios para observações em praças.

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