Há duas possibilidades jurídicas em andamento … ou o Senado efetiva o afastamento de Dilma, ou ela retorna a comandar a economia que já foi o quinto PIB do planeta e durante sua gestão tornou-se oitavo, agora caminhando para a décima posição.
Há mais uma informação econômica a destacar neste preambulo … o Tesouro Nacional “adiantou” R$ 530 bilhões ao BNDES que somente retornará para o caixa do Governo, no período compreendido entre 2026 e 2060.
Paralelamente caminhamos para um inflação de 2 dígitos e uma taxa de desemprego que coloca mais de 12 milhões de brasileiros na prateleira de “esperando um emprego”.
Diante destes indicadores que confirmam a profunda desorganização da economia, com um sinistro futuro para 2017, cabe o seguinte raciocínio . Se nos últimos anos, o modelo de gestão e escolhas da matriz macroeconômica para um cenário de relativa calmaria, desaguou neste resultado horrível, que competências reuniria agora Dilma Rousseff para tirar o Brasil do buraco?
Quais novos gestores, colaboradores e agentes econômicos estariam disponíveis, que antes não estavam, para consertar o rumo do Brasil ?
Em vista dos fatos macroeconômicos expostos, há um forte indício que Dilma não retornará … não por pressão do novo Governo interino, mas por uma escolha estratégica do antigo, pois diante de um possível afastamento definitivo, caberá sempre o slogan de “um governo deposto” ao invés de um “governo fracassado”. E sendo assim, haverá um jogo para ser jogado para “plateia”, de que os antigos correligionários parecem que estão lutando pelo retorno de Dilma quando na verdade, sabe-se que esperam pelo afastamento definitivo.
Esta é a estratégia política em andamento …
Foto: http://pensonofuturo.com.br/analise-endividamento/
Autor: Roberto Mangraviti
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