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Uma droga devastadora …Heroína

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A heroína é uma droga derivada da papoula, sintetizada a partir da morfina, substância bastante utilizada no século XIX pelas suas propriedades analgésicas e antidiarreicas. Como outras drogas originárias desta planta, a heroína atua sobre receptores cerebrais específicos, provocando um funcionamento mais brando do sistema nervoso e respiratório.

A heroína (tal como o ópio e a morfina) é feita a partir da resina das papoulas. O ópio, esbranquiçado, tipo seiva, é removido em primeiro lugar da cápsula da flor da papoula. Este ópio é refinado para fazer a morfina, para em seguida receber outro refino para atingir a  forma de heroína.

Na sua forma mais pura, a heroína é um pó fino branco, mas pode também  apresenta–se rosada, cinzenta, castanha ou de cor negra. A coloração surge a partir de aditivos os quais foram usados para diluí-la, que podem incluir açúcar, cafeína ou outras substâncias. A heroína de rua às vezes é “cortada” com estricnina  ou outros venenos. Os diversos aditivos não se dissolvem totalmente e, quando são injetados no corpo, podem coagular os vasos sanguíneos que vão aos pulmões, rins ou cérebro. Isto por si só pode levar à infecção ou destruição de órgãos vitais.

A heroína pode ser injetada, fumada ou “snifada” (pelo nariz). Da primeira vez que é usada, a droga cria uma sensação de “up” ou que o indivíduo esteja na “maior onda”. Desta forma, uma pessoa pode sentir–se extrovertida, capaz de comunicar facilmente com outros e pode sentir uma sensação de alto desempenho sexual — mas não por muito tempo.

Seus efeitos duram aproximadamente cinco horas, proporcionando sensações de bem-estar, euforia e prazer; elevação da autoestima e diminuição do desânimo, dor e ansiedade.

Portanto esta droga desenvolve dependência e tolerância de forma bastante rápida,pois o usuário passa a consumi-la com mais frequência com o intuito de buscar o mesmo bem-estar provocado anteriormente, e também de fugir das sensações provocadas pela abstinência.O desconforto  da abstinência surge aproximadamente 24 horas após seu uso, podendo provocar diarreia, náuseas, vômitos, dores musculares, pânico, insônia, inquietação e taquicardia.

Agindo como depressora do sistema nervoso central, a droga  alivia as sensações de dor e angústia. E segue-se um estado de letargia que pode durar horas e as primeiras doses podem provocar vômitos ou náuseas. Os sintomas desaparecem em pouco tempo, mas voltam com violência quando a droga deixa de ser consumida, porque o organismo se acostuma rapidamente a ela.

A forma mais ampla de utilização da  heroína é da forma injetada, criando riscos adicionais para o consumidor, que se arrisca a contrair SIDA/AIDS ou outra infecção, a somar à dor da dependência.

A maioria dos casos de morte por overdose é consequência de paradas respiratórias decorrentes de seu uso prolongado, ou de uso concomitante com outras drogas.

Foto:  http://www.drugfree.org/join-together/heroin-overdoses-becoming-visible-public-spaces/

Autoras: Nancy Perez e Raquel Arantes
dependenciaquimica@sustentahabilidade.com.br

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