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“Liberdade, Liberdade : História Colonial Brasileira na telinha”

Neste mês de maio, um importante nome da Cultura Brasileira celebrou seus oitenta e dois anos : a professora, escritora e romancista belo-horizontina Maria José de Queiroz (imortal da Cadeira 40 da Academia Mineira de Letras) , intelectual precoce, já catedrática com menos de trinta anos de idade na década de 50 e que só agora
o Brasil começa a conhecer com o destaque que ela merece, por meio a adaptação de seu quarto romance “Joaquina Filha de Tiradentes” , publicado pela Editora Marco Zero em 1987, como a nova novela da TV Globo, Liberdade, Liberdade,que estreou no último dia 11 de abril.

Trata-se de uma trama que remete ao período colonial brasileiro, precisamente o século XVIII, de grande movimentação política, numa das cidades mais ricas daquela época, Vila Rica (atual Ouro Preto), nas Minas Gerais, que testemunhou o fato histórico da inconfidência Mineira, reprimida ferozmente pela Coroa Portuguesa, com o enforcamento do Líder Tiradentes, no Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1792. Daí começa o folhetim, com o “Mártir da Inconfidência”, interpretado por Thiago Lacerda, sofrendo a pena de morte e sua filha, Joaquina (na infância interpretada por Mel Maia) é recolhida por um membro da corte de Portugal (personagem de Dalton Vigh) e levada por ele para a Metrópole Lusitana, por isso, consegue sobreviver. Já adulta, a protagonista Andreia Horta, muda seu nome para Rosa para escapar das punições, extensivas toda família de Tiradentes, já que sua esposa Antonia (interpretada por Letícia Sabatella) também fora assassinada naqueles repressivos tempos.

A Filha de Tiradentes retorna depois de décadas ao Brasil, a natal Vila Rica e passa a conviver com pessoas que ajudaram a causa da Inconfidência, como Virginia (Lilia Cabral) ou pessoas que prejudicaram sua família, como Mão de Luva (Marco Ricca) e o prefeito Rubião (Matheus Solano).

Em síntese este é o enredo da nova novela das “onze” global “Liberdade, Liberdade”, escrita por Mario Teixeira, a partir de argumento de Marcia Prates e com Direção Geral Artística de Vinícius Coimbra, tendo por fundamento esse criativo romance de Maria Jose de Queiroz, uma das mais premiadas escritoras brasileiras vivas (detentora dos Premio Silvio Romero e Premio Assis Chateaubriand de Literatura). E no elenco desta nova produção teledramaturgia, gravada na Diamantina de JK , ainda se destacam , dentre outros, Maite Proença,Caio Blat, Nathália Dill, dentre outros!

Com certeza, em tempos de fatos históricos , que repercutem na República Brasileira é bem pertinente revisitar a História pátria, por meio de acontecimentos fundamentais do período colonial brasileiro, como está fazendo “Liberdade, Liberdade”!

Foto: caras.uol.com.br

Autor: Fabio Rajaili Siqueira
contato@sustentahabilidade.com.br

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Escrito por Fabio Rejaili Siqueira

Bacharel em Direito, Bacharel em Ciências Sociais e e pesquisador da história da televisão brasileira. É um dos fundadores do Jornal São Paulo em História.

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