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Não aos canudinhos de plástico!

Canudinhos de Plástico

No dia 05 de julho de 2018 foi sancionada na Câmara Municipal do Rio de Janeiro a lei que proíbe restaurantes, bares, lanchonetes, barracas de praia e ambulantes a utilizarem canudinhos plásticos. A fiscalização foi iniciada no último dia 19 e os estabelecimentos terão 60 dias para se adaptarem à nova regra: utilização somente de canudos feitos de materiais biodegradáveis, como os canudos de papel. Também no estado do RJ a proibição do uso de sacolinhas plásticas em supermercados entrará em vigor em até 18 meses.

Cotia (Região Metropolitana de São Paulo) foi a primeira cidade brasileira a proibir a venda e distribuição de canudos plásticos em restaurantes. O Chile foi o primeiro país da América Latina a proibir o uso de sacolas plásticas.

Estas decisões seguem o movimento internacional de combate ao lixo plástico, maior poluidor dos oceanos e das praias (leia mais em http://sustentahabilidade.com.br/poluicao-das-praias-e-mares-o-lixo-plastico/). Os canudos plásticos estão entre os itens mais encontrados no lixo dos oceanos, juntamente com cotonetes e copos plásticos. As sacolas plásticas, na maioria das vezes, também são descartadas de forma incorreta. Estes itens plásticos levam 500 anos para se decomporem na natureza.

No final de maio de 2018 a União Europeia propôs uma série de medidas para a redução do lixo plástico, como a proibição de produtos plásticos de apenas um uso: canudos, cotonetes, talheres descartáveis e sacolinhas plásticas.

Os canudos de plásticos passaram a ser produzidos na década de 1950 em substituição aos de papel, inventados nos Estados Unidos em 1888. Estima-se que somente neste país 500 milhões de canudos plásticos são usados (em média por somente 5 minutos) e descartados por dia.

Muitas alternativas vêm surgindo em substituição ao uso do canudo de plástico para quem realmente tem a necessidade deste produto, como canudos biodegradáveis de papel, bambu e palha; canudos de metal, silicone e vidro que podem ser usados a vida toda; e até canudos comestíveis feitos de amido de milho e de gelatina bovina. Mas a principal alternativa é refletir… os canudos são mesmo necessários para você?

 

Referências

ABES, Ciclo Vivo, Conexão Planeta, Jornal Estado de Minas e Senado Notícias.

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Mar sem fim

 

Texto: Lais Nunes
contato@sustentahabilidade.com.br

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Escrito por Laís Nunes

Bióloga e pedagoga com mestrado em Biologia Vegetal (UNESP Rio Claro). Tem interesse nas áreas de ecologia, ecossistemas aquáticos, educação ambiental e sustentabilidade.

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