O modelo 3D ( descarbonização, descentralização e digitalização), é o caminho da jornada humana no Planeta, mas estaria o Brasil apto para esta realidade ? E o pré-sal neste contexto?
Vale destacar que a substituição do “dinossauro líquido”, também chamado de petróleo, por energia limpa, ganha velocidade em todo mundo, de forma mais ágil que o Brasil.
Até os países árabes (ricos no ouro negro) utilizam veículos elétricos, além de China e EUA investirem drasticamente em energia solar, e alguns países em rodovias onde somente veículos movidos a gás natural podem circular.
Em vista desta realidade como fica o pré-sal nesta dinâmica ? Em ótima posição, segundo, Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura. Pois segundo o especialista, “ potencial de arrecadação de royalties com pré-sal será de R$ 6 trilhões até 2054, e estima-se que a produção de petróleo( hoje 2,5 milhões barris dia) , subirá para 4 milhões em 2021 e 6 milhões em 2030. E os investimentos comprometidos pelas empresas em exploração e produção de óleo e gás natural nos leilões de 2016 a 2019 chegarão a R$ 1,5 trilhão. “.
Sendo assim, uma imensa janela de oportunidades se apresenta, porém somente exequível nos próximos 20 anos, para uma transformação energética e social. Esta é a última oportunidade para a nossa geração, segundo, Pires.
Caberia somente a Petrobras, estas decisões, ou existem interesses que transcendem o mercado da petrolífera, ligados ao futuro do Brasil no campo da energia ?
Com a palavra, Jair Bolsonaro e seu ministério …
Texto: Roberto Mangraviti
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Imagem: Petrobrás
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