Desde 2008, a premiação é pioneira (e maior) em reconhecer soluções inovadoras, impactantes e inspiradoras, concedendo anualmente a quantia de US$ 3 milhões (cerca de 16 milhões e 606 mil reais) a ganhadores de cinco categorias: Saúde, Alimentos, Energia, Água e Escolas Globais de Ensino Médio, sendo os participantes Pequenas e Médias Empresas (PMEs), Organizações Sem Fins Lucrativos (ONGs) e escolas secundárias globais.
Os dez vencedores de 2021 foram anunciados na segunda-feira, 17 de Janeiro, nos Emirados Árabes Unidos, na Semana de Sustentabilidade de Abu Dhabi (ADSW) de 2022, pelo Sheik Mohammed bin Zayed Al Nahyan.
A startup argentina Mamotest foi a grande vencedora na categoria Saúde, com uma abordagem inovadora da imagem médica através do uso de centros de telerradiologia em áreas mal servidas.
Os esforços da Mamotest contribuíram para aumentar o acesso a diagnósticos e serviços de salvamento de vidas com análises remotas que fornecem a 582.697 beneficiários afetados pelo câncer de mama acesso a cuidados de saúde de qualidade.
A Mamotest expandirá seus serviços para mais de 1 milhão de pessoas ao longo de cinco anos.
Pela primeira vez desde a criação do prêmio, em 2021 o Brasil foi o campeão de inscritos entre os países da América Latina.
Com objetivo de inspirar os jovens a tornarem-se pioneiros, inovadores e defensores da sustentabilidade, a categoria Global High Schools, instituída em 2012, é onde o Brasil mais se destaca.
De 2017 a 2020, três escolas brasileiras de ensino médio foram finalistas: a Escola Estadual Professor Dimas Mozart e Silva, localizada na cidade de Taquarituba, em São Paulo, foi finalista nos anos de 2017 e 2018; o Centro Educacional Agrourbano, de Brasília, no Distrito Federal, foi um dos finalistas nos anos de 2018 e 2019 e a Escola SESI Djalma Pessoa, de Piatã, na Bahia, quase levou o prêmio ficando entre as finalistas no ano de 2020.