Promessa política jamais resultou em ações práticas de governo, e também na questão indígena, os governos Dilma e Lula, apresentaram índices nanicos de resultados, mesmo tendo Marina Silva, como Ministra do Meio Ambiente por muito tempo.
É sabido que o debate de demarcação é demais contraditório, até porque temos que voltar para o descobrimento do Brasil, quando Cabral aportou em Porto Seguro, e a terra brasilis possuía 6 milhões de cidadãos em perfeita harmonia com a Natureza.
De lá para cá, a “civilização” ocidental seguiu um percurso vergonhoso, praticando um massacre em toda América, resultando que o Brasil possui hoje cerca de 700 mil indígenas.
Ou seja o pepino é antigo.
Mas é sabido também que terras demarcadas, representam baixo índice de desmatamento, pois nossos irmãos indígenas sobrevivem do extrativismo, não havendo assim queimadas ou derrubadas de árvores centenárias.
Sendo assim alguns partidos desfraldam bandeiras “ambientalista” somente no discurso, pois na pratica, nada de novo acontece.
Conforme gráficos abaixo, a situação da última década em nada se modificou, pois o que não faltou nos últimos anos, foram “campeões às avessas” que impactaram na destruição de 7.989 km2 de floresta amazônica, somente em 2016, taxa recorde desde 2008.
Para piorar, Dilma e Lula, apresentaram números totalmente fora da curva na questão da demarcação indígena(também nesta área), conforme quadro abaixo :
Vale ressaltar que o tema demarcação é polêmico, pois não é possível consertar o desastre histórico dos “brancos”, mas por outro lado, o discurso de Haddad (como candidato à presidência) no mínimo, está totalmente descolado da realidade dos governos petistas .
Escolher Haddad pelo lado “ambiental”, em razão das declarações inegavelmente perigosas de Bolsonaro, não representa absolutamente nada, pois as promessas de governo no Brasil, não passam de bravatas.
Texto: Roberto Mangraviti
Contato@sustentahabilidade.com.br
Outros Textos do Autor