Roberto Mangraviti
Renato Meirelles, Sócio Diretor do Data Popular – Instituto de Pesquisa, que com a colaboração de Celso Athayde Ex-Diretor da Central Única das Favelas avaliou, o consumo das Classes C/D e os impactos nos negócios.
1. Quando e como surgiu o Data Popular ?
Em 2001, um grupo de publicitários deu vida à primeira agência focada em classes emergentes do Brasil, chamada ‘Popular Comunicação’ (que anos mais tarde foi renomeada como Avenida Brasil Comunicação). Naquela época ainda não se falava de classe C e trabalhar com este foco era considerado um negócio de alto risco. Visionários, os profissionais da área de comunicação, entre, Wagner Sarnelli e João Augusto Palhares Neto, com histórico em grandes agências decidiram acreditar no projeto. Logo no primeiro ano, de acordo com as demandas iniciais da agência, constataram que havia carência de informações sobre o público alvo de suas campanhas e precisariam terceirizar o trabalho de pesquisa. Como não existia nenhum um instituto que suprisse essa necessidade no mercado, decidiram montar uma empresa a parte. Foi quando surgiu o Data Popular.
2. Qual a missão da Organização ?
Identificar e entender a realidade dos brasileiros, em especial da classe média, que representa o que nos acostumamos a chamar de ‘Brasil de Verdade’. Procuramos adequar nossas ferramentas de trabalho e experiências aos problemas apresentados pelos clientes, buscando soluções únicas a cada projeto. Acreditamos que cada caso é um caso, e nos empenhamos em desenvolver projetos de forma individualizada, sem deixar de fazer uma conexão com a realidade do país.
3. Quais os resultados a destacar para os empresários em geral ?
É preciso entender as classes emergentes para conquistar o mercado
4. Algum resultado causou surpresa interna ou externa ?
Não porque sempre acreditamos nesta classe
5. Que contribuição social estes estudos estão proporcionando?
Ajudando o Brasil a conhecer de fato o Brasil de verdade.
