Roberto Mangraviti
5 Minutos Relembrando Ayrton Senna – EXCLUSIVO, entrevistamos Petrônio Côrrea Filho, responsável pelo lançamento da marca Senna, tendo convivido por muito tempo com o esportista e profissional.
1.Esta marca atemporal, representando ainda velocidade e eficiência. Quanto se deve à marca e ao mito ?
A marca foi criada em função do desempenho e do carisma do Ayrton e a sua sobrevivência é 100% em decorrência do mito.
2.Houve uma clara intenção de atingir o mercado japonês. Qual era na oportunidade a penetração da imagem pessoal do atleta naquele país ?
No momento em que a marca foi criada, a imagem do Ayrton estava no ponto máximo em dois países : Japão e Brasil. Desta forma na sua estratégia inicial, foram focadas ações naquele país como prioritárias. Ayrton era considerado como um ídolo nacional do Japão.
3.Ayrton Senna foi um precursor da inserção da Responsabilidade Social nos negócios no Brasil . Qual sua opinião sobre isto?
Além do grande piloto e ídolo, ele era um brasileiro, um patriota. A bandeira brasileira nas inúmeras voltas da vitória , foi uma atitude pessoal dele, de devolver um pouco da autoestima ao povo brasileiro. A responsabilidade social foi uma consequência do sentimento dele pelo povo e pelo país.
4.A marca era cosmopolita num dos piores momentos do Brasil. Houve alguma dificuldade por conta desta situação?
O Brasil estava de fato vivendo um dos piores momentos da história em termos de imagem, qualidade de vida, inflação etc. Mesmo assim a imagem irreparável do Ayrton catapultou a marca com uma velocidade impressionante. A partir do momento que ele a apresentou ao mundo, passou a ser objeto de desejo.
5.Curiosamente as marcas brasileiras mais conhecidas no exterior são mitos esportivos individuais : Pelé e Ayrton. Há alguma razão para isso?
Esta resposta é muito simples. Para uma marca ter notabilidade, ela precisa de comunicação. Esses dois mitos foram sem nenhuma dúvida os personagens brasileiros que mais se destacaram no mundo pela popularidade no futebol e na F1.
