A atmosfera de Júpiter é centenas de graus mais quente do que o esperado, e os astrônomos finalmente saber o por que.
A causa do aquecimento parece ser a Grande Mancha Vermelha (GRS), o maior furacão no Sistema Solar. Usando o Infrared Telescope Facility da NASA no Havaí, uma equipe britânica-americano descobriu que a atmosfera acima da GRS é quente o suficiente para explicar os 600 °C em excesso na temperatura visto em Júpiter.
Na Terra, a superfície e as temperaturas atmosféricas são reguladas pela radiação solar, mas no Sistema Solar exterior, os processos internos se tornam dominantes. Uma simulação pela equipe mostrou que o uso de luz solar sem a interferência da grande mancha vermelha, faria o planeta chegar a temperaturas abaixo de zero.
“Com o aquecimento solar descartado, os pesquisadores projetaram observações para mapear a distribuição de calor em todo o planeta em busca de eventuais anomalias de temperatura que podem fornecer pistas a respeito de onde a energia é proveniente.
Esta descoberta vai além de Júpiter. As altas temperaturas são comuns em outros planetas gasosos do Sistema Solar, e poderiam ser uma característica compartilhada de gigantes gasosos em torno de outras estrelas também. Como se constata, eventos atmosféricos fantásticos como este podem ser a causa do excesso de temperatura.
Autor: Cristian Reis Westphal
contato@sustentahabilidade.com.br