Assim como nos seres humanos os pets são compostos em sua maior parte de água. A mesma é necessária para distribuir e transportar substâncias orgânicasdissolver a maioria das toxinas que eles produzem e ingerem,regular a temperatura corporal, lubrificar as articulações,produzir hormônios e outras substâncias e moléculas vitais.
Durante o dia os animais naturalmente perdem água e sais minerais pela urina, fezes, sob a forma de vapor quando respiram e algumas espécies pelo suor.
A desidratação é um conjunto das alterações decorrente da perda em excesso de água, que pode ocorrer por via cutânea, digestiva, renal e respiratória.
É basicamente a retirada de moléculas de água de um ser vivo.
As causas mais comuns nos animais domésticos são vômitos e diarreias que são extremamente perigosos principalmente em pets filhotes, idosos ou raças com volume corporal muito pequeno (ex: pinschers, yorkshire).
A identificação e correção da desidratação são de grande importância e podem evitar a morte por choque hipovolêmico.
Em cães e gatos os sinais mais comuns dessa alteração são urina muito concentrada, olhos aprofundados, pelo e pele opaco e sem brilho, boca seca e diminuição no tempo de retorno da prega cutânea dorsal.
É possível corrigir a desidratação oferecendo água, soro caseiro e água de coco em pequenas quantidades de hora em hora utilizando uma seringa e colocando na boca do animal. Em caso de vômito se faz necessária à correção por via venosa, nessa situação o pet é colocado na fluidoterapia e deverá ficar internado por no mínimo 24 horas. O cálculo da quantidade e tipo de soro é de acordo com o peso e o grau da desidratação.
Diante desses sintomas é sempre necessário o encaminhamento para um veterinário para uma avaliação completa e diagnostico afim de tratar a causa base e não apenas o sintoma.
Texto: Fernanda Lanzelotti – Veterinária
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