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Maconha Sintética … mais um risco da nova era.

Inicialmente vamos falar da maconha tradicional, a combinação de flores e folhas de planta conhecida como Cannabis sativa, que pode ser verde, marrom ou cinza.

O uso delas, causa vermelhidão nos olhos, boca seca, taquicardia, angústia e medos para uns …  calma e relaxamento para outros.

Há várias maneiras de consumo: comendo, mascando, fumando, aspirando sob forma de rapé, ou engolindo-a, sendo que no  Brasil é mais usada sob a forma de “cigarros”.

Além da forma tradicional de plantio, a maconha também pode ser cultivada através da hidroponia, conhecida popularmente como SKANK.

Quanto  a forma de consumo, alguns usuários se utilizam de cachimbos especiais que filtra a fumaça com água que é conhecido como “bong” em inglês. Outras, misturam a maconha com a comida e também é usada em forma de chá.

O uso da maconha não cria a dependência física, mas a psicológica, e dependendo da personalidade do usuário, esta pode ser brutal. Logo se retirada imediatamente, a saúde não correrá nenhum risco, porém, a força de vontade do paciente tem de ser grande, exatamente para vencer a necessidade psíquica de buscar a maconha.

SKANK – A Supermaconha

O SKANK é uma variação genética, produzida em laboratório, da planta da maconha, que cresce mais rapidamente e pode ser cultivadas em estufas. Sua principal característica é o fato de conter uma quantidade até sete vezes maior de THC ( a substância ativa) do que a maconha comum.

Um grupo de químicos teve uma ideia ousada: usar a tecnologia para desenvolver versões artificiais, mais fortes e mais baratas, das drogas mais usadas no mundo: maconha, cocaína e heroína.

Vamos falar aqui sobre a maconha sintética e posteriormente falaremos das outras substâncias.

A maconha sintética pode ser muito mais nociva do que as tradicionais, conforme Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Uma análise feita pela polícia científica do Estado americano de Kansas com 100 pacotes de maconha sintética de diferentes fabricantes, comprovaram que elas apresentam uma concentração até 500 vezes mais potentes do que o THC, princípio ativo da maconha.

Naturalmente que em vista desta potencialidade, foi constatado que esta substância deixa o usuário ” doidão “. Sendo assim, um dos efeitos mais marcantes é que deixa o usuário mais violento, e as pessoas  sob o efeito dessas substâncias tendem à agressividade, depressão grave e comportamentos suicidas.

Portanto, as drogas sintéticas tem alto rendimento, pois combina substâncias químicas puras e o aproveitamento é de quase 100%.

A maconha sintética é conhecida no mercado por nomes exóticos – K2, Spice, Bizarro Stooping – e o produto base vem da China sendo vendida em pequenos pacotes de aspecto inofensivo. Sendo que a disseminação desta droga pelo mundo  e seu “efeito zumbi” preocupa as autoridades sanitárias especialmente dos Estados Unidos.

Vale destacar novamente que a maconha sintética causa ansiedade extrema, paranoia, crises de angústia, dissociações, episódios psicóticos e alucinações. Os dados existentes comprovam  que a dependência ocorre  rapidamente  e infelizmente, em muitos casos, resultando na morte do usuário.

É muito questionado o que pode levar uma pessoa a procurar este tipo de droga se expondo a tantos riscos.

Certamente a falta de informação sobre estes riscos, num momento em que se pretende  “divertir-se um pouco”,  são os elementos ideais para esta combinação explosiva, levando a  resultados desastrosos, justamente pelo desconhecimento  dos riscos  para o iniciante. Por outro lado, o usuário “consciente” das propriedades químicas da maconha sintética, sente-se estimulado pelo consumo,  justamente pelo poder concentrado que esta droga apresenta. Enfim, seja qual for o motivo que levou o indivíduo a esta atitude, de forma consciente ou não, a escolha é extremamente perigosa.

Autores: Nancy M.F.Peres , Raquel Arantes e Renan Fernandes de Oliveira

dependênciaquimica@sustentahabilidade.com.br

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