5 Minutos Entrevista Gustavo Maia, um dos fundadores do COLAB, Rede Social de cidadania, premiada internacionalmente, que através de um aplicativo informa os problemas de mobilidade urbana.
1.) Como e quando surgiu o COLAB e qual a missão da organização ?
O Colab surgiu como conceito ainda em maio de 2012. Em novembro do mesmo ano, começamos a transforma-lo em algo concreto, começando o período de programação. Em março deste ano o lançamos oficialmente no estado de pernambuco e em abril, são paulo. Em junho, ganhamos o prêmio de melhor app urbano do mundo, e assim abrimos para todo o Brasil.
2.) Sendo uma Rede Social voltada à cidadania, vocês encaminham sugestões ao poder público. De que forma ? Quantas sugestões são recebidas mensalmente dos usuários ?
Enviamos de forma manual para todas as prefeituras que possuem algum canal digital no país, mas oferecemos gratuitamente uma ferramenta onde a própria prefeitura pode se relacionar com o cidadão e os chamados.
3.) Quais resultados significativos a destacar, obtidos diante do Poder Público ?
Estamos tendo contatos de todo o país, de capitais, médias e pequenas cidades, também. Temos tido resposta e vários problemas já foram solucionados em várias cidades. Fora isso, temos tido contato de vereadores que utilizam a plataforma para pegar bons projetos, debater com quem cria e levar para dentro das câmaras municipais.
4.) Este modelo de Rede Social desenvolvido, é um “case” brasileiro ? Há semelhantes em outros países ?
É, sim, um case brasileiro e nosso.Existem ferramentas de gestão de cidades no EUA (inclusive, o publicstuff a maior deles, competiu conosco no prêmio de melhor app urbano do mundo e ficou em 2o lugar), assim como ferramentas de engajamento e projetos, mas que não possuem muita participação.
5.) Como está organizada a empresa ? Que tipo de apoio e/ou parceria gostariam de propor ? Deixe seu recado !
A empresa está buscando parcerias com prefeituras e empresas por todo o país. Estamos visitando vários estados, sempre buscando o diálogo com prefeitos e secretários, assim como movimentos sociais locais. Nosso objetivo é, de fato, fazer essa ponte entre o cidadão e as prefeituras, melhorando as cidades com base nas informações repassadas pelo próprio cidadão, que enxergamos ser o melhor fiscal que temos.