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Entrevista – Marcos Villela, Editor da Revista Transporte Mundial

5 Minutos Entrevista , Marcos Villela, Editor da Revista Transporte Mundial, da Motorpress Brasil Editora, revista mensal que circula no Brasil desde 2002, focada no transporte rodoviário de carga.

1.)  Inicialmente , quando e onde surgiu a  Motorpress?

A Motor Presse Stuttgart foi fundada em 1946 e expandiu para 23 países por meio do Grupo Motorpress Internacional, com a publicação de 120 revistas. A subsidiária Motorpress Brasil Editora foi fundada em 1997 em São Paulo, onde publica as revistas Carro, Motociclismo, Transporte Mundial, Racing e Sport Life.

2.)   Qual a visão panorâmica da frota de caminhões no Brasil?

Atualmente, a frota de caminhões é estimada em 1,8 milhões de unidades, com idade média que supera os 20 anos na mão de autônomos e de 10 anos sob controle das transportadora. O mercado de 2013 fechará com a venda superior a 150 mil caminhões para o mercado interno e cerca de 28 mil unidades exportadas. A expectativa é que esse patamar de produção e exportação mantenha-se nos próximos anos, inclusive com expectativas de crescimento médio de 5% ao ano.

3.)   Quais mecanismos utilizados na Europa para a renovação da frota?

De tempos em tempos, os governos europeus oferecem bônus que sejam utilizados na compra de caminhões novos. Os países europeus também permitem que os caminhões usados sejam exportados para países em desenvolvimento, como os dos continentes africano e sul-americano, o que facilita a destinação de modelos ainda seminovos e, consequentemente, a renovação da frota.

4.)  Quais as novas tecnologias a destacar nos equipamentos comercializados no Brasil e no exterior?

No Brasil, a tecnologia que ganhou destaque no momento é a transmissão automatizada. Os modelos chamados de Premium podem ser equipados com freios auxiliares mais potentes, como Retarder, controle eletrônico de estabilidade e tração. Na Europa, tecnologias bem mais avançadas já são oferecidas, como LKS (Lane KeepingSupport ou Monitoramento da Faixa de Rodagem), AEBS (freio autônomo de emergência, que detecta um obstáculo adiante e freia o caminhão independentemente do motorista agir) e o LCS (Lane ChangeSupport ou Sensor de Ponto Cego).

 

5.)   Quais medidas deveríamos tomar, para minimizar este problemas acurto prazo visando solucioná-los  a longo prazo?

Mais investimentos em treinamento dos motoristas e mais rigor na fiscalização já teria um impacto muito positivo. Criar condições para que a lei 12.619/12, conhecida como a lei do motorista, possa ser cumprida e fiscalizada pode reduzir as razões que levam o motorista ao cansaço e a falta de atenção, reduzindo, assim, as condições físicas e psicológicas geradoras do risco de acidentes.

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Escrito por Roberto Mangraviti

Economista e Facility Manager em Sustentabilidade. Editor, diretor e apresentador do Programa Sustentahabilidade pela WEBTV. Palestrante, Moderador de Seminários Internacionais de Eficiência Energética, Consultor da ADASP- Associação dos Distribuidores e Atacadistas do Estado de São Paulo e colunista do site do Instituto de Engenharia de São Paulo.

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