A indústria da Pesca, exerce forte impacto na alimentação humana, saúde e emprego.
Afinal, 17% das proteínas consumidas no Planeta, são advindas desta atividade econômica.
Mas as ações predatórias, prejudicando o sustento e a manutenção da cadeia sustentável, tem obrigado a indústria investir em criadouros de pescados, visando baratear a captura .
Esta opção, aponta resultados interessantes, pois a indústria da pesca hoje sobre vive majoritariamente da criação.
Contudo, as águas recolhidas dos mares para os criadouros, tem apresentado fungos e bactérias nocivas, que se multiplicam rapidamente neste ambientes criados pelo homem, dada a inexistência de predadores “naturais” destes elementos.
Estas doenças, por vezes dizimam os criadouros, como ocorreu em Santa Catarina, pois estes agentes bilógicos naturais, são provenientes em muitos casos, de água de lastro de navios da Europa e outros continentes, que não encontram predadores nas águas do Atlântico.
Considerando que a Aquicultura já apresenta um índice absolutamente relevante na atualidade, olhar para o futuro, que certamente representa um crescimento desta atividade, aponta dados preocupantes.
A produção da indústria prevista para 2018 no Planeta ( 171 milhões de toneladas) está aquém em 30 milhões de toneladas para as necessidades de 2030, que já bate em nossa porta.
Talvez caiba a pergunta, não valeria investir mais em preservação para obter mais resultados visando suprir a população?
Texto: Roberto Mangraviti
contato@sustentahabilidade.com.br
Foto: Acqua Imagem
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